Conforme já diz o nome, esse tipo de depressão ocorre após o nascimento de um filho e diferentemente do que se propaga hoje se sabe que além das mães, alguns pais também sofrem com esse quadro.
Contudo é muito mais comum nas mães, por se tratar de uma alteração hormonal que se segue a diversos possíveis acontecimentos pré e pós-natais.
Portanto é extremamente importante ressaltar que a depressão pós-parto não é uma falha de caráter ou algum tipo de fraqueza e que assim como a depressão, precisa de acompanhamento e tratamento especializado.
Além da alteração hormonal, fatores físicos e emocionais contribuem para a formação do caso, tais como: as mudanças no corpo da mulher, que ela pode de início rejeitar por se sentir menos ou nada atraente para o parceiro; problemas para dormir; estresse; problemas financeiros; ausência do pai; medo de assumir uma nova responsabilidade; entre tantas outras coisas.
Deve-se levar em conta também a pré-disposição para a depressão, se houve depressão pós-parto em um ou mais filhos anteriores, se a família ou o parceiro não dão apoio à gravidez, conhecimento pré-natal de deficiência do bebê, depressão antes ou durante a gravidez, violência doméstica antes ou durante a gravidez, entre outras possibilidades.
Os sintomas são parecidos com os da depressão, basicamente sentimento de tristeza e desespero na maior parte do tempo e sem razão aparente e falta de vontade de realizar atividades em casa ou fora dela.
Em casos mais graves, pode haver o pensamento em suicídio ou uma sensação conflitante de fazer mal ao filho ao mesmo tempo em que não pensa em nada diferente de protegê-lo.
Caso você tenha ou conheça alguém que apresente uma boa quantidade dos sintomas listados acima, procure ajuda! Depressão não é frescura e é muito mais perigosa do que a maioria das pessoas imagina!
Boa Semana e até a próxima!