Apesar de ainda não ser reconhecida como uma doença mental, a síndrome do impostor vem surgindo com cada vez mais frequência nos meios e consultórios psicológicos.
Ela se caracteriza por uma condição, que pode ser permanente, ou não, de rejeição das conquistas pessoais do indivíduo.
Com dificuldade de reconhecer o próprio esforço, ou seus méritos, ele prefere colocar o resultado positivo obtido como uma questão de sorte, por estar no local correto na hora certa, os com mais fé dizem que foi obra divina, ou ainda diminuindo seus feitos, alegando que as pessoas de fora o julgam muito mais inteligente ou capaz, do que na verdade é.
Além disso, costumam desmerecer o próprio trabalho e esforço, tanto na área profissional, como na pessoal, julgando-se em casos mais extremos como uma fraude, como não merecedores de elogios ou premiações.
Apesar de ser uma condição que aparece nos homens, hoje é mais frequente em mulheres e em boa parte justamente naquelas que atingiram sucesso profissional, ocupando cargos de alto escalão que normalmente são, ou foram ocupados por homens.
Com os estudantes, os casos mais frequentes são aqueles em que depois de muito estudo e dedicação estão chegando nas fases mais agudas da formação, como uma pós graduação ou até mesmo mestrados e doutorados.
A ajuda psicológica na síndrome do impostor é fundamental para que o sujeito trabalhe sua estima, aceite sua capacidade e aprenda a lidar com o sucesso que ele conquistou com méritos.
Espero que tenha gostado de mais esse artigo e que esteja de volta para ler o da próxima semana!