Enquanto uns poucos tomam uma taça de vinho importado no conforto de seu lar com mais cômodos do que realmente seria necessário, muitos não tem água encanada para matar a sede, enquanto tremem de frio na rua ou em barracos.
Enquanto restaurante que cobram pelo filtro social ao invés do prato, jogam comida fora, crianças são afugentadas das ruas, onde tentam recolher restos de frutas e verduras jogadas fora pelos feirantes.
Enquanto ditadores socialistas e governantes democratas eleitos se deleitam na fartura, o povo, governado por eles, morre de fome, frio e tantas outras doenças que seriam evitadas se a distribuição de renda fosse menos absurda.
Mas, infelizmente, o ser humano se tornou há milênios, egoísta, pobre de espírito e rancoroso.
Desde os primórdios, em nome de Deus, escravizava, se sentia superior e desfrutava de serviçais para, até mesmo, receber comida na boca, se colocando acima das outras pessoas.
Novos países descobertos tinham seu povo tratado como escravos e suas riquezas exploradas. Famílias ricas foram se construindo e a riqueza foi ficando na mão de poucos, que ainda hoje detém grande parte das fortunas do mundo.
Claro que isso não existe apenas no Brasil, mas nos países do nosso continente, na África e países com mega população na Ásia, o abismo é mais acentuado.
Isso vai mudar um dia? Teremos menos ganância e mais distribuição?
Pode até ser que sim, mas nós, que estamos vivos nesse momento, em 2019, não estaremos mais quando, e se, isso acontecer.
O que podemos fazer é tentar contribuir da melhor forma possível, ajudando quando podemos, desde coisas simples, como reciclagem, até doações cuidadosas para instituições confiáveis. Porque nesse mundo perverso, existe muita gente que finge ajudar, para levantar dinheiro e usar em benefício próprio.
Pensem nisso e tenham uma ótima semana!