Sabemos que o trabalho terapêutico é fundamental na vida das pessoas.
Em grande parte dos casos o indivíduo consegue evoluir e encontrar seus caminhos para uma vida com mais qualidade e sem inseguranças, medos e dependência de outras pessoas.
Contudo, é inegável que boa parte dos problemas que os pacientes levam aos consultórios surgiram do exterior e não do interior. São questões ligadas ao trabalho, relacionamentos, e muitas vezes à família.
Neste último caso, o paciente pode evoluir individualmente, mas tende a acabar demorando mais para conseguir a melhora, quando o sistema familiar se permanece igual.
Com essa percepção, no início do século passado foi desenvolvida a teoria para o trabalho terapêutico com a família, a Terapia familiar sistêmica.
Ao juntar na sessão os membros da família, se torna impossível isolar o indivíduo do seu ambiente e com o trabalho bem realizado todos os participantes tendem a evoluir simultaneamente, gerando mudanças em todos. O entendimento do contexto que os levou à terapia fica claro e a percepção da evolução do sistema familiar fica nítida.
Algumas doenças mentais surgem em virtude do mal funcionamento do sistema familiar e a cura do indivíduo só é bem-sucedida quando existe mudança no comportamento do sistema social e familiar em que ele convive.
Como podemos perceber, o objetivo da terapia familiar é remodelar a organização familiar, pois assim a individualidade de cada um dos membros também será alterada. O resultado esperado é de uma mudança madura, mais densa e com uma fundação mais sólida.
Outro aspecto fundamental da terapia familiar é que as pessoas enxergam que o problema não está sempre no outro, como tendem a fazer. Culpar os pais, ou os filhos por problemas no sistema é a coisa mais comum que existe, mas com todos juntos é possível enxergar a participação de todos, incluindo aquele que não enxerga sua parcela de culpa, nos problemas.
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