Quantos relacionamentos acabaram por causa de dinheiro? E, infelizmente, quantos só começaram por causa disso?
É inevitável aceitar o poder do dinheiro nas relações pessoais, não só hoje, mas desde que o dinheiro, ou seus representantes similares, foi inventado.
O Dinheiro estabelece uma relação de poder, que por vezes é exagerada demais, onde um membro do casal faz o que quer e o outro, por medo, insegurança ou comodismo, obedece e aceita tudo.
Quando há uma diferença tão grande entre a vida financeira pré nupcial do casal, ou quando apenas um dos dois é responsável pela renda familiar, conversar sobre a vida financeira pode ser muito difícil e também muito emocional.
Um marido que perde o emprego, pode se sentir acuado ao dizer para a companheira que dias de dificuldades virão e, infelizmente, a situação pode ficar violenta. A falta de dinheiro, de emprego, se torna um fracasso e poucas pessoas sabem lidar com fracasso.
Uma das maiores causas de suicídio no mundo é a perda de renda, principalmente daquelas pessoas que se acostumaram a viver com muito e não controlam o seu lado financeiro e acabam se perdendo e entrando em depressão irreversível.
A ausência do dinheiro, além do sentimento de fracasso, pode trazer a vergonha, o nome sujo, dívidas e cobranças. Humilhação. A quem lide com isso de forma calma e tente resolver, mas muitas pessoas se desesperam e se afundam ainda mais, emocionalmente e fisicamente.
É muito comum encontrar nos tabloides sensacionalistas casos de celebridades endinheiradas que criam novas famílias com a maior facilidade do mundo. Tendo filhos e ex-esposas(os) e com qualidade para sustentar a todos, mas, também via de regra, o dinheiro míngua e ao invés de famílias felizes, as notícias vão parar nas páginas policiais, com dívidas de pensão, agressões e outras coisas mais.
A família, quando envolve muito dinheiro, por vezes envolve também muitas futilidades. É o desejo de ter uma “vida boa”, coisas que com parceiros mais próximos da sua realidade e do seu sentimento, provavelmente não teria.
É impossível viver sem dinheiro, mas em tese, ele seria um coadjuvante nos relacionamentos, que deveriam sem prioritariamente regidos pelos sentimentos que uniram o casal e é claro que há um número significativo de casais que conseguem, pelo menos por algum tempo apenas rodeados pela felicidade e com a estabilidade financeira suficiente para viver, mas, hoje em dia, os sentimentos é que são secundários ou inexistentes. O dinheiro é o novo lema, o novo caminho para a felicidade, que não é eterna, nem enquanto dura…
Boa Semana Pessoal!