Também conhecido como distimia, o transtorno depressivo persistente pode ser definido como uma tristeza duradoura e indefinida, acompanhada por quaisquer outros dois sintomas da depressão clássica.
Normalmente as pessoas portadoras desse transtorno não são adequadamente diagnosticadas porque socialmente são vistas apenas como pessoas negativas, pessimistas.
Tantos as pessoas pessimistas como as doentes enfatizam demais os problemas, não só de si mesmos, mas da vida em geral, estão sempre de mau humor e nada do que as pessoas fazem parecem agradá-las, portanto, é muito importante tomar cuidado com julgamentos apressados.
A grande diferença nos dois casos é invisível para quem está do lado de fora, pois enquanto a pessimista é vista como uma companhia ruim para os outros, a doente se enxerga como uma péssima companhia para si mesma.
Até mesmo por ser um tipo de depressão, também há um desequilíbrio químico dos neurotransmissores no cérebro, na região responsável pelo humor. Portanto os portadores da distimia além de pessimistas não tem senso de humor, são introvertidos e sempre se queixam dos outros e de si mesmos. Além da depressão, em virtude das dificuldades sentidas, há uma grande tendência de ansiedade intensa.
Para ajudar no diagnóstico, que só pode ser feito por psicólogos ou psiquiatras, é considerada distimia quando existe a manifestação da melancolia na maior parte do dia por pelo menos 2 anos.
Para complementar o diagnóstico, o sujeito deve apresentar
duas destas características:
Falta de apetite ou gula;
Insônia ou hipersonia ;
Cansaço extremo;
Falta de foco;
Falta de Esperança.
O tratamento é feito à base de medicação e terapia, normalmente mais duradoura, tanto no número de sessões quanto no tempo da medicação, do que no tratamento da depressão maior.
Fique de olho! Ao notar alguns desses sinais em si ou em pessoas queridas, procure ajuda!