Síndrome de Piccardi

Perder o cabelo é algo que desagrada tanto homens quanto mulheres, agora imaginem perder o cabelo em áreas aleatórias, formando verdadeiros “buracos” na cabeça das pessoas.

É o que acontece com portadores da síndrome de Graham-Little Piccardi Lassueur, ou SGLPL e que para facilitar chamamos de síndrome de Piccardi.

Relada por Piccardi em 1913, essa doença é uma dermatose rara e que ainda não tem uma causa definida. Surge principalmente em mulheres entre 30 e 60 anos e se caracteriza pela perda de cabelos, ou pelos das axilas e da região genital, de forma permanente. Além da formação de folículos, ou seja, casquinhas nas regiões afetadas.

O tratamento vem sendo um desafio para médicos e cientistas que têm tido pouco sucesso com aplicações de medição local, ou oral.

Emocionalmente é uma doença que atrapalha demais a qualidade de vida, pois deixa a estima do paciente muito baixa e faz com que ele precise encontrar alternativas para se sentir melhor ao sair de casa.

No caso dos homens, rapar totalmente o cabelo é uma opção, mas muitos não gostam da aparência que enxergam no espelho e precisam lidar com essa mudança.

Com relação às mulheres, que são as mais afetadas estatisticamente pela síndrome, é ainda pior e muitas acabam escolhendo perucas para esconder as falhas no cabelo.

Ainda assim, a sensação de ser “desmascarada”, ou precisar tirar a peruca em um encontro, ou para dormir, é desesperadora e a mulher pode ficar traumatizada, ou ter outros transtornos psíquicos, como depressão, síndrome do pânico ou crises violentas de ansiedade generalizada.

Portanto, como ainda não há tratamento físico comprovado para a doença, o melhor caminho é a terapia.

Com paciência o trabalho deve devolver aos pacientes a estima, o entendimento sobre a doença e trabalhar a impotência em relação ao controle da perda de cabelos e pelos.

Vai passar pela aceitação, pela transformação pessoal e visual, formação de uma nova estima e facilitar a convivência com a doença.

Nem tudo podemos controlar, como a queda dos nossos cabelos, mas nada disso pode ser motivo para abandonar a busca da felicidade!

Faça terapia!