Se há algo muito claro nos dias atuais, é que as pessoas estão cada vez mais estressadas, pressionadas, se sentindo sem tempo e sem paciência.
E o trânsito, principalmente das grandes metrópoles, é com certeza uma das coisas que mais mexe com a mente das pessoas que sofrem com os problemas que descrevi acima.
E quanto mais de “cabeça quente” a pessoa fica, mais propensa a cometer erros e fazer coisas das quais vai se arrepender no futuro, ela fica sujeita.
Essas atitudes são reflexos mentais, e portanto, foco de estudo e atuação da psicologia.
Por essas, entre outras coisas, a psicologia do trânsito é uma área em ascensão, ela estuda o comportamento do conjunto inteiro de deslocamentos dentro do sistema, ou seja, não apenas os motoristas de carros particulares, mas também motociclistas, motoristas profissionais e também os pedestres, ou seja, tudo o que possibilita a mobilidade das pessoas.
O objetivo da psicologia do trânsito é diminuir o número de acidentes e, portanto, o número de óbitos no trânsito, através de estudos que possibilitam entender o comportamento e conhecimento de cada indivíduo e da sociedade como um todo, que faz parte do conjunto.
Além disso, o trabalho desenvolvido pelos profissionais da psicologia que atual no trânsito pode ajudar a desenvolver e implantar mudanças nas vias, como melhorias de sinalização e até mesmo programas para a reformulação das diretrizes de condução, campanhas de conscientização de motoristas e pedestres, entre outras coisas.
O trabalho é feito em conjunto com outras áreas da psicologia, bem como departamentos de trânsito, estatísticos e outros profissionais que tem contato com o controle de tráfego.
O estudo do comportamento inclui muitas ações e percepções, tais como:
Atenção;
Orientação Espacial;
Memória;
Conhecimento dos sinais de trânsito e símbolos;
Correta interpretação das normas de trânsito;
Agilidade para tomar uma decisão, entre tantas outras coisas.
Portanto, podemos perceber que a análise do comportamento é direcionada para muitos fatores que determinarão a maneira de dirigir e de se comportar no trânsito de cada sujeito e, claro, observar a reação emocional de cada um em caso de acidentes, discussões e respeito não só às leis de trânsito, mas também com os outros usuários do conjunto, sejam eles pedestres, motociclistas, ou outros motoristas.
O ato de dirigir, com a prática, acaba se tornando uma atividade relativamente simples, quase automática, o que pode diminuir a atenção do condutor, permitir que ele se julgue capaz de realizar outras tarefas ao mesmo tempo, entre outros erros, mas não podemos esquecer que em uma rodovia, um segundo de desatenção pode ser fatal.