Individualismo e Carência

Vivemos em sociedade, amparados por lei, regras e até mesmo moralidade social. Em boa parte dos lugares, vivemos em democracia, onde nossos desejos individuais precisam ser respeitados, desde que não ofereçam prejuízo ao respeito coletivo.

Diz-se que meu direito termina, onde começa o direito do outro, isso serve tanto para espaço, como para opiniões, pensamentos e atitudes.

Mas, infelizmente, muitos indivíduos não pensam assim, não respeitam as leis, nem determinações que o desagradam, não pensam no bem estar e nem na saúde de outras pessoas e tendem a achar que o mundo deveria girar ao seu redor.

Esses indivíduos soltam fogos ou arrancam com suas motos sem escapamento em áreas de hospitais, fazem barulho ou deixam o som do carro ligado no volume máximo de madrugada no meio de uma zona residencial, sem pensar nos idosos ou trabalhadores que precisam descansar, mas reclamam quando os pais acordam cedo no domingo e fazem barulho na cozinha.

Esses sujeitos, são egoístas, mas acima de tudo, individualistas, pois agem como se as regras, leis e bom senso não fizessem parte de sua vida.

Por outro lado, existem pessoas que não conseguem fazer nada por si, apenas seguem outras pessoas, ou criam dependência extrema de alguém.

Pessoas com a personalidade fraca o suficiente para temerem as atitudes que tomam, mas temerem ainda mais não seguirem uma ordem ou determinação de um líder e assim ficarem relegadas a segundo plano, ou de fora de um grupo. Essas pessoas normalmente se arriscam por um influenciador que via de regra, vai ignorá-la no futuro e nunca vai assumir a responsabilidade pelo que obrigou a outra pessoa a fazer.

Essas pessoas são carentes, não conseguem ter amor próprio suficiente para admitirem desconforto ou falta de vontade de fazer alguma coisa, têm medo da solidão, de serem esquecidas ou humilhadas, mas quase sempre são.

Acabam deixando a vida nas mãos de outras pessoas e são facilmente vítimas de abuso, assédio moral, bullying, entre outras coisas. E, o pior, muitas vezes demoram tanto para se dar conta disso, que quando percebem normalmente é tarde demais para o emocional se recuperar sem ajuda.

Podemos, e até devemos, discordar de algumas leis ou regras, mas é preciso debater para mudar e não simplesmente ignorar e não podemos, jamais, deixar nossa vida sob o controle de outras pessoas, afinal, ninguém é capaz de sentir a nossa dor e nem desfrutar nossa alegria e muitas pessoas se alegram apenas com a tristeza dos outros.

Cuidado e boa semana!