DNA Emocional

Todos sabem que a herança genética é responsável por grande parte das nossas características físicas.

O que muita gente ainda discute é a herança emocional que recebemos de nossos antepassados e da sociedade em que eles viveram e que nós vivemos.

Carl Jung no início do século passado já usava em sua teoria o que chamou de inconsciente coletivo, para explicar as razões de pessoas com similaridades específicas demonstrarem o mesmo tipo de pensamento e tomarem as mesmas atitudes em determinadas situações.

Assim como as características genéticas, as emocionais vão mudando aos poucos, geração em geração, desde a evolução do homo sapiens até como somos hoje e da forma que o humano será no futuro, em alguns milhares de anos.

Por isso é muito importante nossa geração, a mais nova, que está em evidência agora e as posteriores lutem muito contra crenças, valores e preconceitos enraizados em todas as sociedades.

Aos poucos o racismo, a homofobia, o machismo e outras coisas enraizadas na sociedade dos nossos antepassados vão desaparecer e ficarão apenas alguns casos isolados, mais relacionados a doenças mentais do que características sociais.

 Também é importante lembrar que o meio em que a criança vive tem uma grande parcela de responsabilidade em sua formação emocional e quando essa formação se repete, por amor ou por dor, de geração para geração, o DNA emocional fica cada vez mais enraizado na família.

Contudo, lembre-se que independente da relação com os pais ou da criação, toda criança recebe metade dos genes dos pais biológicos e assim também com o emocional. Por isso por vezes irmãos têm características emocionais diferentes entre si, mas compatíveis com um dos genitores.

E, por fim, não podemos nos esquecer das doenças e transtornos mentais que acometem uma parcela da população e em muitos casos são genéticas e  transformam as emoções dos pacientes, por outro lado alguns transtornos não surgiram necessariamente pela genética, mas foram causados por outras doenças, fatores externos ou deficiência na formação cerebral.

A verdade é que carregamos conosco mais dos nossos antepassados do que sabemos e por vezes lá atrás, na história da família estão escondidas explicações para algumas coisas que acontecem em nosso presente.

Boa semana para todos!