O TEI, como também é conhecido, causa no paciente comportamentos agressivos frequentemente.
Os portadores da doença são conhecidos como brigões, impacientes, irascíveis, aquelas pessoas que coloquialmente chamamos de “pavio curto”, que por muito pouco causam grande confusão.
Esses comportamentos são fruto de um possível descontrole emocional extremo, principalmente no que se refere ao sentimento de raiva.
Quando o sujeito não consegue controlar seu impulso raivoso e explode muito facilmente de forma completamente desproporcional às situações apresentadas, ele precisa começar a se preocupar e procurar ajuda, pois pode ser portador do transtorno e sem tratamento pode acabar se colocando em situações desconfortáveis para si e para pessoas que possam estar lhe fazendo companhia.
Além disso, essas pessoas têm tendência a interpretar de forma equivocada alguns sinais e situações, sempre deixando a raiva se sobrepor à razão na hora de reagir a qualquer fato.
São pessoas que acabam sendo rotuladas como difíceis de lidar, pois parecem estar sempre brigando ou discutindo com alguém, além de xingar, arremessar objetos e até mesmo agredir seus interlocutores.
Depois da explosão, quando o mundo volta ao normal, esses indivíduos se arrependem, ficam envergonhados e aceitam que foram culpados por ultrapassar os limites, mas sem controle e tratamento, todo o ciclo se repete.
Normalmente os primeiros sinais surgem na adolescência e se perpetuam na fase adulta, mas existem, também, casos em que os sinais de agressividade começam a aparecer mais tarde, já na fase adulta.
Em crianças, os casos são mais raros, mas elas também podem ser portadoras do TEI e os pais ou tutores podem perceber isso pela dificuldade da criança em resolver problemas ou conflitos de forma normal, partindo sempre para a agressividade causada pelo comportamento impulsivo.
Comumente o transtorno aparece em conjunto com outras dificuldades emocionais, como depressão, bipolaridade e crises de ansiedade, o que leva o paciente a precisar de medicação em alguns casos.
A diferenciação entre casos de raiva e agressividade isolados e o transtorno pode ser notado, principalmente pela frequência e a intensidade do sentimento de raiva e da agressividade.
Essa avaliação deve ser feita por um profissional da área de psicologia ou psiquiatria.
Está se sentindo irritado demais, com raiva demais, assustando amigos e familiares?
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