A síndrome da fadiga crônica é definida através da presença de cansaço intenso constante, que pode piorar com a atividade física ou mental, mas que não melhora depois do repouso ou descanso.
Ou seja, o sujeito se sente fadigado o tempo todo, mesmo que não tenha feito esforço, ou seja, sem nenhuma razão plausível e não consegue descansar ou relaxar independentemente da quantidade de horas que permaneça repousando.
Como em boa parte das síndromes e transtornos, não há uma causa definida específica, porém sabe-se que doenças físicas, como infecções e estresse ou outros transtornos mentais, são os grandes vilões nesse caso.
Obviamente, o principal sintoma da síndrome é a fadiga. Contudo existem outros sintomas que podem ser notados, tais como:
Dificuldade com a memória ou concentração e foco, dor de garganta frequente, presença de ínguas dolorosas no pescoço e, ou nas axilas, dores musculares e nas juntas, dor de cabeça e sono regular, mas que não traz o conforto do descanso.
Em menor frequência outros sinais podem estar presentes, tais como:
Dor abdominal, dor no peito, tosse crônica, diarreia, tontura, boca seca, náuseas, irritabilidade, depressão, transtornos de ansiedade, formigamento, olho seco, além da perda ou ganho de peso sem motivo aparente.
A fadiga é também um sintoma comum a diversas outras doenças, como infecções, distúrbios endócrinos, cardiovasculares, respiratórios e mesmo psicológicos, portanto quanto antes essas possibilidades foram descartadas, mais fácil identificar a síndrome e começar o tratamento.
Mulheres entre os 40 e 50 anos são as que mais apresentam os sintomas, mas a doença pode afetar qualquer pessoa em qualquer idade.
O tratamento deve ser feito em conjunto entre o médico e o psicólogo, sempre trabalhando em medidas que visam controlar os sinais e sintomas.
Além do acompanhamento, o paciente deve incluir ou modificar algumas coisas em sua rotina, como por exemplo:
– Ter moderação nas atividades diárias, reorganizar seu cotidiano, evitando o estresse físico e psicológico e deixando de lado qualquer tipo de sedentarismo;
– Exercícios físicos: devem ser estimulados, mas deve-se
refazer ou montar uma rotina de treinos mais suave e com progressão gradual.
A terapia mais indicada é a cognitivo-comportamental que vai ajudar o portador a reconhecer as crenças e comportamentos negativos que podem dificultar a melhora, substituindo-os por atitudes saudáveis e positivas.
O tratamento médico se dará principalmente no combate a dor, para permitir que o paciente consiga readequar a sua rotina.
Se sente cansado demais o tempo todo e não sabe o motivo? Procure ajuda! Vá ao médico e faça terapia!