Sabemos, por outros tantos artigos que já escrevi, que fobias são medos exagerados de coisas ou situações, que acabam causando mal-estar e prejudicando a qualidade de vida das pessoas.
E muitas fobias são mais raras e estranhas aos olhos das pessoas que não passam pelo problema.
A Tripofobia é um desses casos.
Imagine como é viver tendo medo de coisas com buracos ou com padrões irregulares. Pois é, esse é o drama de quem convive com essa fobia.
O estudo dos transtornos mentais é continuo e novo, portanto as causas das fobias ainda não está totalmente clara, mas é possível afirmar que no caso da Tripofobia seus portadores acabam associando os buracos ou formas irregulares à imagens de possíveis situações de perigo, como por exemplo associar os buracos a pele de uma cobra, por exemplo.
E por não conseguirem diferenciar situações cotidianas das de real perigo, acabam desencadeando, inconscientemente as reações de pânico atreladas a fobia.
Esse medo exacerbado vai causar sintomas físicos como por exemplo:
– Enjoo,
– Sudorese,
– Tremedeira,
– Choro incontrolável,
– Taquicardia,
– Sensação de coceira e/ou formigamento
E também pode causar sintomas emocionais como:
– Sensação de desconforto,
– Crise de Ansiedade,
– Síndrome do Pânico.
No caso da Tripofobia, o melhor tratamento é a terapia comportamental, com um pequeno diferencial, que é levar o paciente à exposição dos objetos ou lugares em que ele fica na presença dos objetos com buracos ou forma irregulares, inclusive causadas pela própria natureza das coisas, como um morango, por exemplo.
Claro que esse trabalho é gradual e acompanhado, para não transformar o tratamento em trauma e sim fazer com que o paciente possa aos poucos controlar o medo e mudar a visão que tem dos buracos ou das coisas.
Se a fobia estiver muito avançada, também será necessário trabalhar na redução da ansiedade e eventualmente com o auxílio de medicamentos e terapias alternativas, como yoga por exemplo, para ajudar no relaxamento e na respiração.
Se identificou com algum dos pontos ou conhece alguém nessa situação inusitada?
Procure ajuda psicológica!