Uma das tarefas mais difíceis e importantes do trabalho psicológico é a de identificar traumas.
E boa parte dos traumas são instaurados ainda na infância ou começo da adolescência por situações de abuso sexual.
E neste ponto é importante diferenciar os abusadores, pessoas sem distúrbio psíquico, dos pedófilos, pessoas doentes e que com tratamento adequado podem não cometer nenhum crime.
O Abuso também é diferente do estupro e do assédio, pois nesses dois casos a vítima é uma pessoa adulta, enquanto os casos de abuso são descritos para crianças e adolescentes até 14 anos.
Também diferente do que a maioria das pessoas imagina, o abuso não ocorre apenas em situações de sexo forçado.
Toda situação em que uma criança ou adolescente é invadido em sua sexualidade e usado para gratificação sexual de um adulto ou mesmo de um adolescente mais velho é considerada um abuso Isso pode incluir desde carícias, manipulação dos genitais, mama ou ânus, voyeurismo, exibicionismo e, claro, o ato sexual com ou sem penetração.
O que causa a maioria dos traumas é o fato de que muitas vezes o agressor é um membro da própria família ou pessoa com quem a criança convive, ou ainda alguém que frequenta o círculo familiar.
Como o abuso sexual deturpa as relações socio afetivas e culturais entre adultos e crianças ou adolescentes ao transformá-las em relações erotizadas, comerciais, violentas e criminosas, o cérebro esconde essas informações de forma a impedir que elas retornem naturalmente para a memórias da pessoa já adulta.
Contudo, apesar de escondidas, as situações prejudicam em muitas maneiras a vida da pessoa adulta, se fazendo mais o que necessário o tratamento psicológico para que as causas do trauma sejam trazidas a tona e então o paciente seja liberado desse problema que não foi causado por ele e assim continuar sua vida de forma mais leve, tranquila e feliz.
Boa Semana!