Muitas pessoas conseguem, sem muitos problemas, subir em telhados, jantar em terraços altos, olhar para baixo de cachoeiras ou montanhas altas, mas para outras, isso é absolutamente impossível.
O medo exagerado e irracional de altura é chamado de acrofobia.
Não é incomum, claro, pessoas sentirem medo de lugares muito altos, principalmente quando não há nenhuma, ou pouca proteção, porém, nos casos de acrofobia, o medo se torna um empecilho muito grande e perigoso, pois são acometidos por ataque de pânico quando se veem em alturas elevadas, ou nem tanto para os padrões da maioria das pessoas. Ficam extremamente agitados até que encontrem um local mais seguro, expondo-se, assim, a um risco maior de queda ou desequilíbrio.
Em média, de 2 a 5 pessoas da população mundial sofrem de acrofobia, apesar da maioria não ter ciência do problema, sendo as mulheres as maiores portadoras.
O medo, como sabemos, é um instinto de sobrevivência, mas no caso de qualquer fobia, ele foge ao controle do indivíduo. Assim como tantas outras fobias, a acrofobia pode ser desencadeada através de um trauma na infância ligado a quedas, ou ameaças assustadoras que ficaram guardadas no inconsciente.
Os sinais mais comuns da acrofobia são: Vertigem, pânico e insegurança quando a sua capacidade de equilíbrio.
Essa insegurança pode fazer com que o indivíduo passe por situações embaraçosas, como procurar um lugar seguro rastejando ou ajoelhado e com as mãos no chão. A sudorese excessiva, taquicardia, tremedeira e choro descontrolado também podem aparecer nessas situações.
Apesar de limitar a vida do sujeito em diversas ocasiões, os portadores da acrofobia não possuem, via de regra, medo de avião.
O tratamento se dá por terapia, normalmente comportamental cognitiva, para reforçar a confiança e comportamento positivo dos pacientes.
Não deixe a acrofobia
impedir que você visite lugares maravilhosos e aprecie vistas magníficas!
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