Se você acompanha com frequência meu blog, vai lembrar que há pouco tempo escrevi sobre amaxofobia, o medo de dirigir ou estar dentro de um carro.
Hoje o tema é aerofobia, ou o medo exacerbado de voar dentro de um avião.
É importante dizer que a aerofobia é bem diferente do simples medo de andar de avião, medo esse partilhado por uma a cada quatro pessoas no mundo, aproximadamente.
A aerofobia pode ser um fator limitante e prejudicial para a qualidade de vida do portador, pois pode prejudicar sua vida profissional, tendo que abrir mão de cargos melhores que envolvem viagens longas que só pode ser feitas por avião e até mesmo a vida pessoal, uma vez que não consegue fazer longas viagens mesmo em suas férias.
A melhor maneira de tratar a aerofobia é com a terapia comportamental, por vezes acompanhada de medicação, indicada por psiquiatra, para aliviar a ansiedade momentos antes e durante o voo.
A terapia comportamental aos poucos vai mostrando ao paciente o quão seguro é esse meio de transporte, desde o caminho ao aeroporto, passando por suas dependências, até a aeronave, também é recomendado que em suas primeiras experiências o paciente esteja acompanhado na viagem de pessoas em quem confia.
Para o primeiro voo e os seguintes, até que o transtorno esteja curado, além da terapia é importante que o paciente esteja preparado para a jornada. Que tenha uma noite de sono boa, mesmo que com a ajuda de medicação, leve consigo remédios para enjoo, conheça bem a aeronave e o aeroporto, facilitando assim seu entendimento e gerando confiança.
A aerofobia também pode estar muitas vezes atrelada a outras fobias e transtornos, como por exemplo a agorafobia e a claustrofobia, além do transtorno de ansiedade generalizada.
Alguns fatos também podem ser responsáveis pela fobia, como a falta de controle sobre a situação. Dentro do avião todos os passageiros ficam sob a responsabilidade de outras pessoas, como o piloto, copiloto e os assistentes de voo e pessoas controladoras tendem a ter dificuldade nesses momentos. O medo de falhas mecânicas, ou acontecimentos naturais, como tempestades, também afetam a confiança do sujeito e causam a fobia.
Alguns sinais físicos estão presentes nessas pessoas, tais como sudorese excessiva, taquicardia, problemas gastrointestinais e emocionais, como ansiedade generalizada e pânico.
A aerofobia atinge pessoas de todas as faixas etárias e ambos os sexos, portanto se você sente medo de voar e já perdeu oportunidades de se divertir ou evoluir profissionalmente, procure ajuda!
Boa Semana!