Alcoolismo

Talvez você não saiba, mas quando a sua cervejinha diária passa a ser uma necessidade e você se sente pressionado a ponto de não conseguir pensar em como prosseguir com seu dia se não tomar uma dose, você está doente.

Sim, doente, pois o alcoolismo, também conhecido como síndrome da dependência do álcool, é considerado uma doença de acordo com a Organização Mundial de Saúde e não é uma doença simples, ao contrário, é bem grave e compromete seriamente órgãos vitais e pode levar facilmente uma pessoa à morte.

Além das consequências físicas, também traz consigo muitos problemas emocionais, tanto para o viciado, como para as pessoas ao seu redor, seja no ambiente familiar ou o profissional.

Claro que tomar uma cerveja no fim de semana com os amigos, ou uma taça de vinho em uma noite para acompanhar uma refeição não torna uma pessoa dependente do álcool e é essa uma das diferenças entre quem aprecia bebidas alcoólicas e quem depende delas, a tolerância e o controle. O dependente perde o controle com facilidade, vai aumentando o consumo com frequência e perde a normalmente tende a achar que não está fora de si, pois já se acostumou com aquele estado físico.

Você pode começar a se preocupar, consigo ou com pessoas queridas, quando percebe que existe uma compulsão, ou seja, uma necessidade, um desejo incontrolável de beber.
Depois, ou concomitantemente, percebe que não consegue mais controlar o consumo, ou seja, começa a beber e só para quando cair ou quando não houver mais nada naquele momento para beber.

E por fim, quando começa a perceber fisicamente sintomas ligados à abstinência, como acontece também com outras drogas, ou seja, náusea, suor, tremores e ansiedade que vão aumentando até que o indivíduo comece a beber novamente.

Outro fator para ficar atento é a dificuldade do sujeito aceitar que é dependente e de se perceber afetado pelo álcool. Muitos perdem completamente a noção e tentar “enganar” pessoas próximas escondendo a bebida e tentando conversar como se estivessem sóbrios, quando na verdade qualquer um pode perceber sua alteração.

Quando sóbrias as pessoas dependentes do álcool têm consciência que deveriam diminuir o consumo, se sentem mal, culpados por não ter controle sobre seus atos, mas esses sentimentos não são fortes o suficiente para impedir a primeira dose.

Pessoas próximas criticam seu comportamento e mesmo assim nada muda. Por vezes a necessidade do álcool é tão urgente que a primeira coisa que o sujeito faz pela manhã não é tomar café e sim ingerir uma bebida alcoólica.

Quando a pessoa chega nesse estágio, é imperativo conseguir ajuda, pois o próximo passo é a destruição física e emocional completa.

Fique de olho, não deixe que uma cervejinha recreativa se torne um pesadelo para você e para todos ao seu redor!