O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta apresentando deterioração cognitiva e da memória de curto prazo e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo.
Neurodegenerativo progressivo e infelizmente ainda fatal a doença se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, causando grave comprometimento progressivo das atividades de vida diária e diretamente outros tantos sintomas neuropsiquiátricos, além de alterações comportamentais.
Sabe-se que a doença se manifesta quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.
Em linguagem mais simples, ocorre perda de neurônios progressivamente no cérebro, afetando diretamente a região que controla a memória, o raciocínio, reconhecimento de pessoas e pensamentos abstratos.
Os cuidados dedicados às pessoas com Alzheimer precisam acontecer em tempo integral. Cuidadores, enfermeiras, outros profissionais e familiares, mesmo fora do ambiente dos centros de referência, hospitais e clínicas, devem encarregar-se de detalhes relativos à alimentação, ambiente e outros aspectos para proporcionar a melhor qualidade de vida possível aos pacientes.
Apesar de muitos estudos e análise dos casos clínicos, a causa do Alzheimer ainda é desconhecida, mas o mais provável é que seja geneticamente determinada. A Doença é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas idosas, sendo responsável por mais da metade dos casos de disfunção psíquica nessa população.
A descoberta, ou percepção dos primeiros sinais da doença de Alzheimer aparece nos primeiros esquecimentos das coisas atuais e cotidianas, pequenas mudanças na personalidade e nas habilidades, tantos visuais, como espaciais.
Depois disso evolui para maior dificuldade na comunicação verbal, para realizar tarefas simples e maior perda na coordenação dos seus movimentos.
Mias para a fase final da vida, o paciente apresenta dificuldade para se alimentar, restrição das tarefas diárias e incontinência urinária e fecal e deficiência motora progressiva.
Até que no estágio final, o paciente fica restrito à cama ou leito do hospital, perde completamente a habilidade de se comunicar verbalmente, sente dor ao ingerir qualquer alimento e fica suscetível a vários quadros infecciosos.
O tempo de vida do paciente com Alzheimer é em média de 8 a 10 anos, desde os primeiros sintomas, até o quadro degenerativo final.
Nos casos de Alzheimer, o sofrimento é compartilhado pelo paciente e seus familiares que se sentem impotentes em relação à luta contra a doença. Apesar dos avanços medicinais e científicos, ainda hoje é uma doença sem cura e toda ajuda psicológica se faz importante para os familiares.
Até a próxima semana com mais informação para vocês.