Anorgasmia

Para muitas pessoas, mulheres sobretudo, falar sobre sexo e suas variáveis ainda é um tabu muito grande e isso precisa ser respeitado.

A sexualidade envolve muitas coisas além do sexo em si, questões sociais, educacionais e até mesmo religiosas e todo ponto de vista deve ser analisado cuidadosamente.

Para muitas pessoas a relação sexual ainda é apenas uma forma de procriar, continuar a vida e não tem nenhuma conotação com prazer, pelo contrário, para muitas pessoas o prazer é visto como pecado.

E também existem as pessoas que enxergam o sexo como uma atividade prazerosa e quando feito com as precauções necessárias, tem tudo para ser mesmo.

Mas, há também um terceiro grupo, aquele em que as pessoas gostariam de sentir prazer, mas não conseguem. Não sabem como.

Essas pessoas tem uma doença chamada anorgasmia, que é a dificuldade extrema, ou total incapacidade de chegar ao orgasmo.

Mesmo com a intensidade, excitação e todos os estímulos normais, o sujeito não consegue chegar ao êxtase e isso causa enorme frustração e consequentemente queda na libido, diminuição do desejo e problemas emocionais.

Apesar de ocorrer com homens, acredita-se que 90% dos casos de anorgasmia aconteça com as mulheres e, para organizar, a doença é chamada de anorgasmia feminina.

E a doença é muito mais frequente do que se imagina. Cerca de 35% das mulheres não tem, ou fingem ter o orgasmo durante a relação.

O orgasmo é uma reação física, que começa com a aceleração cardíaca que despeja adrenalina no corpo. O Cérebro, por sua vez, secreta substâncias ativadoras de regiões que são o centro das sensações de prazer,

Cada indivíduo precisa de um tempo, estímulos e intensidades diferentes para chegar ao orgasmo.

A anorgasmia pode ser causada por características físicas, como por exemplo o envelhecimento natural, condições médicas, como a diabetes, cirurgias ginecológicas, uso de medicamentos psicotrópicos, entre outras coisas, mas comumente os problemas que causam a anorgasmia são emocionais.

O campeão nesse aspecto está ligado à religião e crenças culturais e familiares. Nesses casos, sentir prazer pode trazer culpa por estar desfrutando de algo que é considerado “pecado”. Também é muito comum pelo medo, por estar em uma situação que a própria pessoa enxerga como errada e não vai ter coragem de contar e acaba vivendo com medo de ser descoberta.

Outro ponto está dentro do próprio relacionamento, depois de brigas, discussões ou no meio de uma turbulência afetiva, é mais difícil sentir prazer.

Por fim, a baixa autoestima, que faz o sujeito não aproveitar o momento e ficar pensando que está sendo usado, ou que não merece estar passando por aquele momento.

Em suma, para chegar ao orgasmo é fundamental estar com a cabeça boa, a mente aberta e preparada para sentir prazer.

E esse assunto pode ser delicado, uma conversa que não pode se ter com qualquer pessoa.

Para ajudar a resolver o problema, procure profissionais da psicologia. Orientação e resolução dos problemas emocionais vão fazer você sentir capaz de chegar ao prazer que todos merecem!

Boa Semana!