Autoestima

Hoje em dia ouvimos tanto falar em Bullyng, vemos notícias de jovens que se matam por isso, que se isolam, perdem boa parte da vida por não conseguir lidar com esse tipo de pressão e por isso acho muito importante falarmos sobre a autoestima.

Aqueles que têm a qualidade de se valorizar, aceitar seu modo de ser e demonstrar confiança em seus atos e julgamentos pode ser considerado um individuo com a autoestima alta.

Uma forma simplificada de relatar a autoestima seria dizer que a opinião dos outros sobre você é absolutamente indiferente, ou seja, não importam o que os outros digam, ou pensem à seu respeito, você continuará agindo, pensando e fazendo as coisas do seu jeito e tendo convicção que isso é o melhor para você mesmo.

Na psicologia, podemos dizer que a autoestima infla o ego e traz consigo os benefícios que isso proporciona, tais como; melhora na comunicação, segurança, expansividade e etc.

Mas, como sempre, tudo o que é demais pode causar problemas. Assim como na confiança e no otimismo, a autoestima não pode se transformar em arrogância, prepotência e etc…

E, claro, sua autoestima não pode ultrapassar o limite do próximo, ou seja, seu ego não pode se inflar a ponto de invadir o espaço de outra pessoa, senão o processo do bullyng passa a ser inverso, mas com o mesmo efeito, ou seja, afastamento de outras pessoas, reclusão e dificuldade de aceitação.

Para que o convívio entre as pessoas seja harmônico, sempre temos que respeitar e aceitar as opiniões e posições de todos, mas também precisamos respeitar as nossas próprias decisões, sem abrir mão do nosso direito de pensar e agir da forma que nos sentimos melhor.

É preciso deixar as pessoas viverem mais as suas vidas e nos preocuparmos mais com a nossa. Uma das maiores qualidades das pessoas com a autoestima alta é exatamente não se preocupar como vive o outro, o que ele faz, ou deixa de fazer, pois isso não importa.

Deixe o seu vizinho fofoqueiro falar da sua vida, seu colega de trabalho te chamar de puxa-saco, sorria para aquela sua tia que adora perguntar sobre seu relacionamento na ceia de Natal. Retribua vivendo, sorrindo, aproveitando e nunca imitando as atitudes deles. Pois assim, vai chegar um momento que a sua felicidade vai deixar de ser interessante e consequentemente, deixará de ser assunto.