Transtorno Parafílico

Parafilias são interesses sexuais em objetos ou de formas consideradas “diferentes” do padrão estabelecido pela sociedade.

Sexo com animais, com cadáveres, humilhação de si ou do outro, fetiches, entre tantas outras possibilidades vistas como perversões sexuais.

No início do século passado, faziam parte desta lista também o homossexualismo, sexo oral, anal e até mesmo a masturbação. Por isso em algumas comunidades e crenças até hoje acreditam que essas situações podem e devem ser curadas, apesar de não se classificarem em nenhum tipo de transtorno parafílico atualmente.

O transtorno parafílico é diagnosticado quando a parafilia começa a causar danos ao indivíduo ou coloca em risco outras pessoas.

Nem todo parafílico tem o transtorno, mas para ser considerado doente, é obrigatório que o indivíduo seja parafílico.

O primeiro sinal da doença é quando o sujeito começa a sentir mal consigo mesmo por não poder controlar seus impulsos e desejos, sente vergonha de si mesmo, sente-se inadequado em locais profissionais ou com amigos e parentes, incapaz de realizar suas fantasias o que acaba acarretando, também, ansiedade e depressão. Além disso, essas situações precisam ser intensas e recorrentes.

Pessoas nessas condições normalmente tem a capacidade afetiva muito prejudicada, assim como a reciprocidade emocional é inexistente. Ou seja, em nenhum momento o sujeito se preocupa com o sentimento ou com o prazer do seu alvo, caso este seja outra pessoa.

Esse padrão sexual desajustado já está enraizado no sujeito mesmo antes da puberdade e três situações presentes em conjunto no sujeito são os gatilhos da doença. Traumas emocionais precoces, normalmente ligados à atividade sexual, seja como participante indefeso ou obrigado a assistir a atividade. Exposição precoce a experiências com cargas sexuais elevadas e simbolização ou condicionamento da erotização em objetos.

A pedofilia é uma parafilia, mas não se enquadra dentro dos transtornos parafílicos por ter características próprias.

O tratamento é feito através de terapia e o objetivo principal é fazer com que o indivíduo busque sua segurança e das demais pessoas mas sem deixar de lado o seu próprio prazer, por mais estranho que possa parecer para alguns meios sociais.

Ejaculação Precoce

Este é um assunto delicado, no qual muitos homens ou casais preferem não tocar, mas que pode até acabar com um relacionamento, ou impossibilitar que um relacionamento saudável comece.

A ejaculação precoce ocorre quando o homem chega ao orgasmo antes do esperado durante a relação. Caso isso ocorra esporadicamente, não é motivo para preocupação, mas se passar a ser recorrente, aí é hora de buscar ajuda. Médica e psicológica.

As causas para esse problema, são em sua maioria psicológicas. Como quase sempre, ansiedade e depressão são fatores preponderantes, além de medicamentos e histórico em relações anteriores.

Na maioria das culturas atuais a relação sexual não é mais vista apenas como um modo de reproduzir a espécie, de gerar filhos e construir a família. Controlar a ejaculação passou a ser um conceito adicional ao prazer masculino e feminino e transformou o ato sexual em uma forma de criar e manter relacionamentos.

Como sabemos, as crianças vão formando seus conhecimentos a partir da convivência, normalmente com os pais e as famílias. E a sexualidade acompanha esse padrão. Famílias que não conversam com os filhos sobre sexo os obrigam a aprender e discutir em outros ambientes.

Um adolescente muito retraído pode ter problema nas suas primeiras relações e muita ansiedade, não conseguindo ter o controle da sua ejaculação e se não conseguir aos poucos ir melhorando, pode ter problemas de estima pesados no futuro.

A psicologia comportamental é a principal e mais efetiva ferramenta para o tratamento.

Se a conversa for mais aberta em casa, a terapia com o casal pode ser mais rápida e efetiva. Lembrando que, claro, quanto mais antigo o problema, mais demorada é sua resolução.

Comportamentos antigos, assentados, são mais complicados de mudar, do que os recentes.

No consultório o terapeuta perguntará como são as atividades sexuais, a angústia que a ejaculação precoce causa nos dois e deve propor alterações da interação do casal para começar a mudança do comportamento e da visão do relacionamento sexual a fim de que o homem desenvolva o controle sobre a ejaculação. Serão alguns meses de sessões semanais, mas que começam a apresentar resultado em poucas semanas.

Não deixe que esse problema afete a sua vida. Não tenha vergonha, peça ajuda!

Boa Semana a todos!

Somnifobia

Para terminar a série sobre distúrbios do sono, hoje o tema é a somnifobia, o medo de dormir.
Sabemos que o sono é fundamental para a qualidade de vida e que não dormir bem prejudica as atividades pessoais e profissionais de qualquer pessoa.
Mas e se o indivíduo tem medo de dormir e não acordar mais, se ele tem pavor em pensar que vai adormecer e pode ser assaltado, ou não ouvir o toque do telefone, entre tantas outras possibilidades?
Nesses casos, podemos afirmar que ele tem somnifobia e precisa de tratamento.
Além dos medos acima citados, o sujeito pode ficar em estado muito elevado de ansiedade, pois teme não ter controle sobre o próprio sono, pode acordar assustado com pesadelos e prefere não dormir de novo para não se arriscar a ter esses sonhos ruins de novo.
Não é possível definir exatamente quais as causas para esse transtorno, mas podemos elencar várias possibilidades.
A mais comum é o simples medo de morrer, também chamado de tanatofobia, nesse caso, para garantir que se manterá vivo, o indivíduo prefere não se arriscar a dormir.
Outra possibilidade é o solilóquio, quando a pessoa sabe que fala dormindo e tem medo de expor segredos ou falar coisas que nem ele sabe o que significam, mas que os outros possam acreditar
A Ansiedade também contribui bastante para aqueles que tem pavor de dormir. O medo de perder a hora para um compromisso, uma entrevista ou até mesmo coisas mais banais, como um programa de TV, também são responsáveis pelo problema.
O tratamento da somnifobia é mais complexo do que os outros distúrbios do sono. Não adianta o psiquiatra apenas receitar um zolpiden ou um lexotan. Nem mesmo tentar métodos naturais como a melatonina.
O sujeito que tem medo de dormir não se sujeita a tomar remédios que exatamente vão induzir o sono, pois assim entendem correr ainda maiores riscos.
O trabalho deve ser desenvolvido na forma de terapia e resolução dos problemas relacionados ao medo.
Caso você sinta medo de dormir ou conheça alguém com esse problema, peça ajuda a um profissional da psicologia, pois sem dormir bem, não há quem consiga ser feliz!
Bom sono e boa semana a todos!

Hipersonolência

Muito semelhante a narcolepsia, que descrevemos semana passada, a Hipersonolência, ou sonolência excessiva diurna se caracteriza pela quantidade excessiva de sono, incapacidade de a pessoa permanecer alerta, vontade incontrolável de dormir durante o dia e situações cotidianas.

A diferença básica entre as duas situações é que na narcolepsia o individuo dorme repentinamente, sem aviso, em qualquer situação e, ainda, a narcolepsia é uma das causas da hipersonolência.

Os sujeitos que possuem essa síndrome normalmente são muito irritadiços e tem maior propensão a se envolverem em acidentes em qualquer lugar, como no próprio ambiente de trabalho, em casa ou até mesmo no trânsito.

Além da possibilidade de causar acidentes, a sonolência excessiva pode desencadear outros transtornos graves, tais como a depressão. O indivíduo se vê angustiado por não ter controle sobre seu sono, ansioso por saber que em determinadas situações importantes pode não conseguir se manter acordado por mais que se esforce e cansado, física e emocionalmente.

Alguns distúrbios mentais para os quais é necessário o consumo de medicamentos fortes, podem desencadear a hipersonolência, pois em muitas composições se encontram benzodiazepínicos que estimulam o sono ou opioides que para amenizar a dor acabam causando excesso de sono. Até mesmo os remédios para induzir o sono nos insones podem causar resíduos de sono ou desorientação logo após o despertar. Além, como escrevemos no início deste artigo, a própria narcolepsia.

Mas não só as doenças psíquicas causam o efeito negativo. Hipotireoidismo e complicações hepáticas também são fatos geradores do sono excessivo.

Alguns sintomas percebidos além da sonolência podem facilitar o diagnóstico. São Eles:

  • Alucinações, quando a pessoa ouve vozes ou vê imagens que não são reais antes de atingir o estado de sono em que os sonhos acontecem.
  • Paralisia do Sono, quando o indivíduo acorda repentinamente e não consegue mover nenhuma parte do corpo, causando desespero e medo.
  • Perda de Força muscular, quando o sujeito cai repentinamente e não consegue se mover, se assemelhando muito com um ataque epilético.

Para saber se você ou alguém próximo tem hipersonolência, é preciso procurar um especialista e em caso positivo, iniciar o tratamento conjunto com um psicólogo.

Existe um modelo básico, no qual você fica sabendo se tem maior ou menor propensão a desenvolver a doença, o chamado teste de Epworth, que você pode encontrar em vários sites.

Durmam bem e até semana que vem!

Narcolepsia

Semana passada escrevi para vocês sobre a insônia, hoje vamos falar sobre o tema quase oposto, a narcolepsia.

Esse distúrbio se caracteriza pela sonolência excessiva, mesmo que na noite anterior o sujeito tenha dormido bem.

O sono narcoléptico aparece repentinamente e em qualquer lugar, seja quando o individuo está no seu carro dirigindo, em um bate papo animado com os colegas, ou no meio de uma reunião importante no trabalho.

A narcolepsia só é tratada com medicamentos. Uma combinação de terapia com estilo de vida mais saudável ajuda, mas não cura.

Os problemas para o paciente começam pelos julgamentos de quem não conhece a doença ou o próprio indivíduo, que normalmente é visto como preguiçoso, ou “baladeiro”, que não dorme durante a noite e fica com sono durante o dia.

As causas para esse distúrbio do sono ainda não são totalmente conhecidas, podendo ter relação direta com a hereditariedade.

Sabe-se que no processo do sono normal, até o individuo conseguir atingir o chamado sono bastante profundo ou R.E.M ( Rapid Eyes Moviment ), no qual os sonhos acontecem é preciso passar pelos primeiros estágios do sono, que são bastante leve, com duração de aproximadamente 10 minutos, que também ocorre nas pessoas que colocam o despertador para tocar a cada 5 minutos, depois leve, ou conhecido como cochilo, se essa fase é interrompida, depois sono profundo e por fim o R.E.M.

No caso dos narcolépticos, eles vão diretamente para o R.E.M., com rapidez e a qualquer momento e lugar, como descrevi acima.

Apesar de atingir pessoas de todas as idades, a narcolepsia é mais comum em pessoas acima dos 50 anos e mulheres após a menopausa.

O distúrbio não é tão simples como parece, pois, oferece riscos aos pacientes e às outras pessoas, pois pode causar acidentes graves de trânsito ou no trabalho, bem como afetar diretamente a qualidade de vida dos indivíduos.

Se você acha que está dormindo demais e com muita facilidade, talvez seja o momento de procurar um médico!

Boa Semana!

Insônia

A insônia é um distúrbio que prejudica a capacidade do sujeito de ter uma noite sadia de sono.

E sem conseguir dormir direito, nenhuma pessoa consegue ter uma vida saudável.

Pessoas com insônia já amanhecem cansadas, o que causa dificuldade de concentração, falta de disposição para as tarefas e mau humor excessivo.

A insônia pode ser considerada normal em casos específicos, como um evento estressante no trabalho, o fim de um relacionamento, uma perda na família ou em casos de doença. Contudo, em muitas pessoas ela é crônica, acontecendo mesmo que nenhum desses episódios seja responsável pela dificuldade em dormir.

Esses casos crônicos estão diretamente ligados à transtornos mais comuns, como ansiedade e depressão.

No caso da ansiedade. A mente do indivíduo não para. Muitos pensamentos e medos ficam pairando pelos pensamentos o que dificulta o descanso mental e o sono.

A depressão, por outro lado, pode deixar o sujeito com muita sonolência durante o dia, fazendo com que ele durma demais em alguns períodos e não consiga dormir durante a noite.

Algumas condições médicas também podem causar a insônia, como dores crônicas, doenças do sistema respiratório e também hábitos pessoais, como ter vontade de urinar durante o período de sono.

Existem pessoas que conseguem dormir em qualquer período do dia, mas existem outras que encontram dificuldade em virtude de horários de trabalho que se alteram entre noite e dia e também pessoas que viajam demais para destinos com diferença de horário constante.

Tomar café, ou qualquer outra bebida que contenha cafeína poucas horas antes de dormir, também causa dificuldades com o sono.

Não há um tratamento específico para a insônia. Nos casos de ansiedade e depressão, o ideal é resolver esses problemas, com terapia e naturalmente a insônia acaba.

Para os demais casos, é importante procurar um médico, que dependendo de cada situação vai passar um medicamento, dos muitos existentes, para a indução do sono.

Boa Semana para todos!

Piromania

Acredito que a grande maioria das pessoas já ouviu falar em Nero, o Rei de Roma, que em um dia de fúria e loucura mandou atear fogo na própria cidade.

Nero foi, certamente, o primeiro piromaníaco conhecido mundialmente.

A piromania é um transtorno psicológico, no qual o indivíduo sente prazer no processo de incêndios ou de incendiar coisas ou lugares.

Nos casos em que o paciente é o causador do fogo, o sentimento de prazer começa desde a preparação para o incêndio, até a observação do fogo consumindo o objeto ou lugar.

Quando é na visualização do fogo, independentemente de ser ou não o causador, o sujeito tem prazer no processo completo, desde o corre-corre das pessoas para fugir do fogo, até o trabalho dos bombeiros, tentando conter as chamas.

A maior parte dos casos é notada, por estudos, em jovens e adolescentes e a causa se dá em grande parte na necessidade de chamar a atenção dos pais ou responsáveis. Esses casos tendem a ser pequenos, como queimar objetos de casa. Contudo, quando são adultos os portadores do transtorno, esses se tornam muito perigosos, pois podem colocar fogo na casa, em matas, ou outros lugares.

É preciso, também, explicar que só possuem o transtorno aquelas pessoas que queimam as coisas por prazer. Incêndios criminosos, para apagar rastros, destruir documentos, corpos ou qualquer outra coisa é um crime e o autor desse crime normalmente não é piromaníaco.

Como esses indivíduos colocam fogo nas coisas sozinhos e escondidos, o transtorno é difícil de se diagnosticar, afinal normalmente eles negam veementemente a participação no incêndio.

Portanto, para identificar um piromaníaco é necessário ficar atento aos seguintes sinais: O Sujeito esteve por perto em mais de um caso em que houve  fogo; Antes dos pequenos incêndios o mesmo indivíduo passou por algum trauma ou estresse, como separação, perdas ou desligamento do trabalho; Sujeito sempre irritado, sem nenhuma causa aparente.

O tratamento é feito através de terapia e, se necessário, acompanhamento psiquiátrico, com a indicação de medicamentos para conter o desejo de atear fogo em objetos e lugares.

Caso conheça alguém que se sinta fascinado demais por bombeiros, incêndios e gosta de ficar olhando o fogo, pode ser necessário pedir ajuda!

Boa Semana!

Cleptomania

É comum para a maioria das pessoas fazer julgamentos sobre os atos de outras.

Mais comum ainda condenar um sujeito que rouba, chama-lo de ladrão e de outros tantos xingamentos ainda piores.

E sim, claro, é péssimo ter um bem roubado, passar por situações de pânico e ficar com o sentimento de impotência.

Em mais de 90% desses casos, o ladrão é realmente um bandido que deve ser julgado e condenado a cumprir pena proporcional ao dano causado.

Mas existem pessoas que apesar de roubar, não podem ser classificados como ladrões e sim doentes, chamados de cleptomaníacos.

A enorme diferença entre um ladrão e um cleptomaníaco é que o portador da doença, rouba apenas objetos de lojas, amigos ou familiares, nunca usando de violência ou armas.

Ele age por um impulso incontrolável de possuir algo que não é seu e na grande maioria das vezes são coisas que ele não vai usar e não terão utilidade.

A doença em si, não tem cura, mas o impulso de roubar pode desaparecer com o tratamento psicológico e eventualmente psiquiátrico. Na terapia o indivíduo é treinado para entender o problema que causa a si e aos outros e aprende a controlar o impulso de obter o que não lhe pertence, revivendo as emoções e sentimentos de culpa que o acometem sempre após cometer o ato.

Apesar de acometer pessoas de todos os gêneros e idades, a maior parte da população cleptomaníaca está entre os adolescentes e pessoas no começo da fase adulta.

Os sintomas são simples e de fácil verificação por um profissional da área de psicologia.

O primeiro é a incapacidade de resistir ao impulso de furtar objetos desnecessários.

Depois a tensão pré-furto, onde o paciente aumenta o fluxo de adrenalina, o que dificulta ainda mais o controle do impulso.

Depois de conseguir o objeto, vem o alívio e a sensação de prazer por ter alcançado o objetivo.

E por último, assim que a tensão e a euforia diminuem, vem a vergonha, remorso e culpa pelo ato.

A causa do distúrbio não é totalmente conhecida, mas pesquisas mostram histórico de alcoolismo na família e quimicamente diminuição na produção de serotonina, que é produzida em maior quantidade em momentos de tensão, ou seja, seria uma forma involuntária e compensatória da produção do hormônio.

A Cleptomania pode causar muitos problemas sociais e até legais, portanto, se conhecer alguém com o problema, indique a procura ao tratamento rapidamente. Apenas a ajuda de um profissional pode ser útil nesses casos.

Obrigado pela visita e até a próxima!

Hipocondria

Sabemos que a indústria farmacêutica é uma das mais poderosas em todo mundo. A venda de remédios e placebos de forma descontrolada facilita a vida dos hipocondríacos e pode causar sérios danos a essas pessoas.

A hipocondria é uma doença perigosa, que requer atenção e cuidados, principalmente porque os pacientes frequentemente não assumem que tem a doença, e sim que tem várias outras, que não são diagnosticadas em exames clínicos.

Essa patologia faz com que o Sujeito acredite piamente que está com uma doença séria, marcando consultas em diversos médicos, de várias ou até mesmo da mesma especialidade, pedindo exames e sempre desconfiando dos resultados negativos apresentados.

O paciente hipocondríaco tem um medo excessivo da morte, o que causa forte angústia e ansiedade. Qualquer coisa que lhe pareça fora do normal já é suficiente para causar pânico e nos dias atuais com a internet tendo informações, mas muitas desinformações, faz com que o sujeito procure doenças pelos supostos sintomas que ele acredita ter e depois procure remédios para tomar, afim de curar o que não precisava de cura.

Além disso, o indivíduo maximiza qualquer sintoma, por exemplo, um espirro para ele é sinal de pneumonia e assim por diante.

As causas conhecidas para essa patologia são o histórico de doenças graves na família e principalmente a ausência dos pais, ou falta de afeto, carinho e atenção na infância, o que desencadeia uma necessidade de atenção na vida adulta, que ele consegue ao se sentir doente e precisando de ajuda.

Depois de identificado o paciente hipocondríaco, o tratamento deve ser feito com um profissional da área da psicologia, preferencialmente no tratamento humanista, comportamental, que vai agir de forma objetiva direto no foco do problema.

Se você vê em si essas características, é hora de procurar ajuda, mas se identificar alguém que esteja indo demais à médicos, se queixando dos resultados dos exames e consultas e sempre achando que os médicos são incapazes de encontrar o seu real problema, converse, com calma e oriente a procurar ajuda de um profissional da área de psicologia. Hipocondria tem cura, mas pode ser muito perigosa.

Boa Semana!

Claustrofobia

A claustrofobia é um medo exagerado de ambientes ou lugares fechados, como trens, elevadores, aviões, pequenos quartos sem janelas, salões, entre tantos outros, dos quais o sujeito não tem como sair facilmente ou no momento em que deseja.

Assim como toda fobia, a claustrofobia não é uma doença, mas sua presença limita em muitos aspectos a vida do indivíduo e não se apresenta apenas quando ele está sozinho, mas em qualquer ambiente fechado, mesmo que tenha a companhia de muitas pessoas.

Apesar disso, nos casos mais graves, a fobia pode se transformar em doença psíquica, como por exemplo a síndrome do pânico, depressão, além de ansiedade.

Quando se torna patológica, a claustrofobia afeta fisicamente o paciente, causando sudorese excessiva, tremor de mãos e pernas, além de arritmia cardíaca. Também mexe com a mente, dando a impressão de que as paredes estão se comprimindo, o teto descendo e outras ilusões.

A depressão aparece em virtude do possível isolamento em que o sujeito se coloca, em virtude da limitação que ele cria. Não poder viajar com amigos por não conseguir estar no ônibus, carro ou avião por muito tempo, ir a festas em casas que ele tenha a sensação de estar preso, entre tantas outras coisas que tolhem o seu convívio social.

O fator tempo não é algo importante para a fobia, pois mesmo uma viagem de elevador bem rápida, de um andar por exemplo, é suficiente para desencadear todos os sintomas e consequentemente o pânico.

As causas para essa fobia não são totalmente conhecidas, mas em muitos casos foram percebidos traumas na infância de origem sexual ou não em que os pacientes quando crianças ficaram trancados ou isolados em lugares pequenos ou apertados.

O melhor tratamento para a claustrofobia é a psicoterapia e a melhor das linhas para esse tratamento é a comportamental, na qual o terapeuta vai trabalhar diretamente nas causas e consequências da fobia.

Se você enxergar traços dessa fobia em si mesmo ou amigos e parentes, procure ajuda!

Boa Semana e até a próxima!