Disfunção Erétil

É preciso quebrar alguns tabus e falar sobre a disfunção erétil.

Muitos homens se sentem constrangidos, se isolam e criam problemas emocionais, em virtude dessa situação, que pode ser tratada e curada, como a maioria das disfunções, sejam físicas ou emocionais.

Mas antes de falar sobre o tratamento, prefiro colocar em primeiro lugar a prevenção.

Ter uma atividade física regular, evitar o excesso de álcool, deixar de lado o tabaco e nem pensar em drogas. Se alimentar de forma regrada e com qualidade. Essas coisas simples e que todos deviam sempre colocar em prática são as necessárias para a prevenção.

Podemos definir a disfunção como sendo a incapacidade do homem em obter ou manter uma ereção para a prática sexual. E vários fatores podem ocasionar o problema, como doenças ainda não descobertas que, portanto, não foram tratadas e, em grande parte dos casos, problemas psicológicos, que podem variar de ansiedade à depressão.

É muito importante salientar que a dificuldade de ereção em uma noite isolada, ou um momento particularmente ruim da vida do homem não pode ser considerada como disfunção erétil. Apenas quando ocorre de forma frequente e limitante que se faz necessária a consulta a um urologista que pode fazer encaminhamento para outros especialistas ou para um psicólogo, caso fisicamente não seja encontrado nenhum problema.

O Número de homens afetados pela disfunção ao redor do Globo é grande, mais de 100 milhões. No Brasil são mais de 16 milhões e a grande maioria acima dos 40 anos de idade.

São muitas as causas possíveis. Aqui listo as mais comuns.

Em primeiro lugar os problemas psicológicos, tais como ansiedade, depressão, insegurança, timidez, stress, traumas, luto, fim de relacionamentos conturbados, entre outros. Nestes casos, nota-se a diminuição da libido. Os fatores psicológicos são os que afetam diretamente os homens mais jovens.

Problemas circulatórios, dentre os físicos, são os mais comuns. Porque para a ereção é necessário o fluxo de sangue para o pênis. Havendo dificuldade na circulação, evidentemente haverá dificuldade na ereção. Hipertensão, colesterol alto, tabagismo, diabetes e tratamentos a base de radioterapia afetam a circulação e fazem com que seus portadores sejam diretamente afetados.

Distúrbios hormonais também podem causar a disfunção erétil, pois também influenciam diretamente a libido, que nada mais é do que o desejo sexual.

Drogas e medicamentos são outros vilões na história. Muitos jovens acreditam que as drogas podem ajudar no desempenho. Enganam-se. A mudança do comportamento cerebral pode induzir o homem a perder o desejo, ficar sonolento, entre outras coisas.

Os sintomas mais comuns da disfunção são a dificuldade em manter uma relação mais duradoura, ou a ereção durante a relação e também a ejaculação precoce.

Percebendo a mudança no comportamento, mas ainda sem afetar diretamente o desempenho, você pode começar a fazer uma mudança na qualidade de vida, alimentação e exercícios.

Caso não seja suficiente, procure um urologista e inicie o tratamento.

Sexo é vida!

Atendimento on-line

Existem muitas razões para você fazer terapia, assim como também existem vários fatores, internos e externos, que o impedem de procurar o atendimento.

 

Podemos aqui citar apenas algumas das causas mais frequentes que quando enfrentadas em conjunto com um profissional habilitado e preparado, podem causar menos danos e, portanto, resolverem-se com maior facilidade, tais como stress, ansiedade, conflitos profissionais ou dentro do relacionamento, estado depressivo, depressão, luto, doenças, fobias, entre tantas outras coisas.

 

Pensando na dificuldade de tempo e locomoção do dia-a-dia, somado a cada vez maior necessidade de utilização do profissional da psicologia para melhorar a qualidade de vida, o Conselho Federal de Psicologia e os Conselhos Regionais de Psicologia criaram a resolução  11/2018 do CFP, na qual o profissional inscrito e habilitado para tal pode oferecer o trabalho de orientação e atendimento psicológico on-line.

 

No link abaixo, você pode pesquisar a resolução completa:

 

https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-N%C2%BA-11-DE-11-DE-MAIO-DE-2018.pdf

 

Para tanto, o profissional deve prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional e também nas disposições do Código de Ética e através dos meios tecnológicos de informação e comunicação.

 

Pessoas que por timidez, dificuldade de horários, distância entre tantos outros pequenos obstáculos, agora poderão ter auxílio sem sair de casa, ou no horário de almoço do trabalho, antes de dormir e em qualquer lugar ou País do mundo.

 

Eu sou um entre tantos profissionais que já estão habilitados para o atendimento.

Para escolher o psicólogo, O Paciente precisa apenas se certificar que o atendimento será feito por um profissional capacitado e regulamentado. A consulta deve ser feita pelo site e-psi.org.br.

Peça o nome completo e o CRP do profissional, faça a consulta antes de agendar horário ou começar o trabalho e depois comece a cuidar da sua saúde mental com maior flexibilidade.

 

 

 

Caso queira conhecer um pouco mais sobre o tema e sobre a linha de atendimento humanista, que a utilizada no meu trabalho, acesse:

www.psicologoelsopini.com.br

 

Caso queira agendar uma sessão on-line inicial ou tirar outras dúvidas, use o formulário no site, ou entre em contato pelo facebook na página https://www.facebook.com/psicologoelsopini/

 

Para atendimento presencial, atendo no Espaço Natureza do Ser, em Moema-SP com agendamento prévio.

 

Cuide mais de si mesmo! Sua saúde mental é tão importante quanto sua saúde física! Agende um horário!

Até breve!

Orientação Psicológica

O termo “orientação psicológica” entrou em evidência há alguns anos atrás, quando o conselho federal de psicologia permitiu o uso da tecnologia para o atendimento psicoterápico on-line.

Era uma forma de restringir a terapia, com todas as suas nuances, por um atendimento breve, focado em um único assunto e limitado a 20 sessões. Depois de algum tempo, percepções e análises, o atendimento on-line ganhou maior abrangência e hoje pode ser realizado sem as restrições de tipo e tempo de atendimento.

Contudo, a Orientação Psicológica existe há muito tempo e não pode ser desprezada e ter sua importância diminuída.

Sabemos que todas as pessoas deveriam fazer terapia, mas por diversas razões, ainda muito poucas podem e fazem o trabalho terapêutico.

Porém, existem algumas situações pontuais em que o individuo não precisa de um trabalho longo, que entre profundamente no seu passado, para descobrir traumas, mudar comportamentos enraizados e etc.

A orientação psicológica é pontual. Uma adversidade, problema recente ou dificuldade percebida pelo paciente e que precisa ser resolvida para não afetar a vida profissional, pessoal ou afetiva.

Como exemplo, podemos colocar situações de fobias e pânico que se instalam no sujeito repentinamente e começam a interferir diretamente nas relações pessoas. Medo de avião, síndrome do pânico, claustrofobia, são alguns dos temas que podem ser tratados e resolvidos de forma direta e rápida, impedindo que os pacientes percam reuniões importantes de trabalho, superem o medo de entrar em um elevador quando precisam trabalhar em um andar alto, ou até mesmo quando tem um medo incontrolável e desconhecido até mesmo para sair de casa.

Estado depressivo em virtude de luto, rompimentos, demissões e outras coisas do mesmo tipo, também podem ser resolvidos com a orientação psicológica.

Em linhas gerais, tudo aquilo que aparece no momento presente e precisa de uma resolução rápida e a pessoa entende que não vai conseguir resolver sozinha deve ter a ajuda de um profissional da psicologia com a orientação psicológica, on-line ou presencial.

Não perca tempo, nem oportunidades. Ao notar qualquer sinal de dificuldade, procure ajuda!

Boa Semana!

Depoimentos Infantis

Há um enorme paradoxo quando as pessoas falam sobre a sinceridade das crianças.

Normalmente ouvimos as pessoas dizerem que se uma criança está falando é verdade, pois elas são puras, não mentem.

Mas todos sabemos que na verdade as crianças mentem muito, até antes de aprender a falar, aprendem a mentir, manipulando os pais com choro, manha e outras coisas.

Crianças mentem sobre as tarefas da escola, não admitem quando quebram alguma coisa, comem escondidas, enfim, uma infinidade de coisas.

Boa parte das mentiras são ditas por causa do medo. Medo de apanhar, medo de ficar de castigo, medo de tomar bronca e em casos mais graves, medo de morrer.

Por isso depoimentos infantis são utilizados com muito cuidado em casos onde são absolutamente imprescindíveis.

A criança, acuada por ter ouvido um algoz dizer que a mataria se ela contasse o que viu ou aconteceu, tende a mentir, se atrapalhar, mudar versões e deixar as pessoas confusas e impotentes com relação à verdade.

Pessoas diferentes tendem a receber respostas diferentes para as mesmas perguntas e quando confrontadas em público, como em julgamentos, por exemplo, a criança pode “travar” e não falar nada.

Até mesmo em casos de alienação parental os profissionais precisam ser bem treinados e ouvir com atenção todas as partes, pois a criança pode ser manipulada para mentir, prejudicando assim uma das partes e talvez até ela mesma.

O mundo infantil é de difícil interpretação, inclusive para advogados e promotores que precisam de seus depoimentos para esclarecer atitudes ilícitas praticadas por adultos. A criança tem uma característica toda especial para abrir o seu mundo e necessita, para tanto, da presença de profissional da área da psicologia, preferencialmente especializado na área forense, detentor do conhecimento necessário e apto para aplicar as técnicas de entrevista que possam extrair informações espontâneas, compatíveis com os fatos pesquisados.

Boa Semana!

Ética Profissional

Assim como em qualquer profissão, nós, psicólogos, temos um código de conduta ética que precisa e deve ser seguido.

Aliás, a ética é fundamental e necessária também para as pessoas em seus ambientes pessoais.

Abaixo vou transcrever alguns dos pontos mais importantes do código de ética que os profissionais da área de psicologia devem seguir.

“O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.”

Isso significa que o profissional de psicologia não pode colocar seus próprios valores morais à frente dos direitos de igualdade e liberdade. Um profissional não pode ter nenhum tipo de preconceito ou discriminação de pessoas. No trabalho da linha humanista, além de precisar ter a mente aberta para tudo, o terapeuta, ao trabalhar com a empatia, precisa estar preparado para sentir e internalizar tudo o que qualquer paciente sinta, pense e expresse.

“O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”

Nosso principal trabalho é garantir a melhora na qualidade de vida das pessoas. E nossa obrigação lutar para combater qualquer tipo de julgamento ou preconceitos.

Dentre as responsabilidades do psicólogo, as mais importantes são:

“Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;”

Ou seja, o profissional não pode prestar serviços em todas as áreas da psicologia, exceto se tiver feito especialização em todas, o que é muito difícil.

No meu caso, tenho a especialização apenas no atendimento clínico e empresarial. Não posso trabalhar com psicologia hospitalar, esportiva ou escolar, por exemplo.

“Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;”

Aqui, entende-se que o profissional não pode trabalhar baseado apenas em suas ideias e vivências. Ele precisa ter o conhecimento específico das teorias que segue e o embasamento para ouvir e saber retribuir de forma técnica e científica esse conhecimento para o paciente.

O Código é extenso e deve ser entregue ou enviado ao Paciente sempre que houver dúvidas.

Fiquem atentos!

Boa Semana!

Saúde Mental

A definição de saúde mental é o equilíbrio emocional entre o patrimônio interno e as exigências ou vivências externas

Pessoas mentalmente saudáveis conseguem entender que ninguém é perfeito, que todos possuem seus próprios limites e que dificilmente terá tudo aquilo que quer, mas que sabe se contentar com aquilo que conseguiu. Apesar de vivenciarem diariamente uma série de emoções diferentes que podem variar de alegria, amor, satisfação, passando para tristeza, raiva e frustração.

As pessoas com a mente saudável conseguem enfrentar esses desafios e as constantes mudanças da vida com equilíbrio, mas acima de tudo sabem procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos e mudanças importantes percebidas durante os diferentes ciclos da vida.

Portanto, a Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências do cotidiano e a forma como consegue harmonizar seus desejos, capacidades, ambições e emoções, tanto as positivas, como as negativas.

Você pode perceber se está com a saúde mental em dia se percebe-se feliz consigo mesmo e no convívio com os outros. Se ao invés de reclamar entende e aceita que a vida é feita de exigências constantes.
Mas principalmente se consegue lidar da mesma forma com as boas as mais desagradáveis emoções, se consegue entender que todas fazem parte da vida.

Por fim, é fundamental saber os seus limites e quando atingir esses limites procurar ajuda especializada.

É absolutamente comum apresentar sinais de sofrimento psíquico em alguma fase da vida e, portanto, não há porque temer ou ter vergonha de procurar ajuda, ou tentar esconder as emoções.

Algumas dicas para fortalecer a saúde mental:

Procure sempre pelos sentimentos positivos consigo, com os outros e com a vida, sinta gratidão e não desprezo por ela.
Aceite a si mesmo com as suas limitações e às outras pessoas com suas qualidades e defeitos. Evite julgamentos.
Todo tipo de vício faz mal, procure ser o mais saudável possível.
Independente da correria do dia-a-dia, do trabalho excessivo, reserve tempo em sua vida para o lazer, a convivência com os amigos e principalmente com a família.
Alimente-se com qualidade, sem exageros e procure ter as horas necessárias para um sono revigorante. E mexa seu corpo. Faça caminhadas, nem que sejam pequenas, suba escadas, jogue bola com os amigos.

A vida é movimento! Boa Semana!

Sei que devia ser Feliz. Mas não consigo!

Não tenho tudo o que eu quero, mas tenho muito mais do que eu preciso.

E quando quero algo, procuro me esforçar ao máximo para obter, mas depois parece que não sinto a mesma necessidade daquilo, do que quando ainda não tinha.

Posso ter um casamento maravilhoso, mas parece que as pessoas de fora o enxergam muito melhor do que eu. Posso ter os filhos que eu sempre sonhei, mas me sinto incapaz de fazer por eles tudo o que eles precisam, apesar de em momentos eles pedirem para eu parar de tentar agradá-los.

Posso ter um carro bacana e ainda assim, quando tenho vontade, o que é comum porque nada me agrada, troco por um mais legal ainda.

Reúno meus amigos para churrascos em casa em alguns fins de semana e todos sorriem muito e se divertem, menos eu. Mas como não sei porque, sempre digo sob um sorriso falso que está tudo bem.

Outro dia cometi o erro de desabafar para um colega do trabalho esse meu sentimento estranho. Disse que não estava feliz com a minha vida, só isso.

Pouco tempo depois comecei a ver as pessoas olhando de forma diferente para mim, com um certo ar de desprezo e raiva.

Ouvi partes de conversas entre colegas cochichando coisas como “O cara reclama da vida com aquela mulher! Deve ter descoberto que é Gay”, “Com aquele carro eu seria feliz até por trabalhar nesse lugar”, “O Cara é chefe, ganha bem e vem com esses papos”.

E foi assim que eu desisti de procurar ajuda.

Não fui capaz e entender o meu erro, eu tinha tudo para ser feliz, eu queria ser feliz, mas não consegui.

Não podia mais comentar nada com ninguém, todos achavam que era frescura, coisa de rico sem nada para se preocupar ou que eu estava falindo e não ia saber viver como pobre, mas não era nada disso.

Eu só não conseguia ser feliz.

Então tentei encontrar a felicidade no fim. Para mim não foi uma questão de desistência, foi uma tentativa desesperada de curar o que eu sentia e mais ninguém sentia por mim.

E foi assim que eu fui embora, não de casa e nem do trabalho, fui embora da vida.

Agora vejo os colegas que me zombavam boquiabertos com a minha decisão, mas ainda assim me culpando e me difamando, pois só poderia ser um covarde para abrir mão de uma vida tão boa. E minha família, que nunca soube o que eu sentia, agora também não consegue ser feliz.

Eu devia ter procurado ajuda. Danem-se se me chamassem de louco, que vissem meus remédios, que soubessem que reservei uma hora na semana para a terapia. Hoje eu sei que se tivesse feito isso, enxergaria os motivos que eu tinha para ser feliz.

 

Amigos, a depressão não tem idade, sexo, raça, religião e nem classe social. Estamos neste plano para procurar a felicidade, se não conseguimos encontra-la em nada, é hora de procurar ajuda e conseguir ter a vida de volta.

Pensem muito nisso e espero vocês na semana que vem!

Alienação Parental

Em média, são realizados 300 mil divórcios por ano no Brasil, considerando apenas os registrados oficialmente em cartório. Desses, boa parte é consensual e o final da relação é tranquilo e sem maiores problemas.

Contudo, por volta de 100 mil divórcios por ano acabam na justiça e em muitos deles um dos genitores tenta colocar os filhos menores contra o outro. Essa atitude é chamada de alienação parental e nesse momento se faz necessária a presença de um juiz e também profissionais capacitados para ajudar as crianças nesse momento, como os psicólogos.

O bem-estar dos filhos deve ser a prioridade do casal, a separação dos pais não deve impactar na formação e nem na educação e desenvolvimento da criança. Mas para que isso aconteça, a comunicação entre os pais precisa ser cordial, coesa e amena, com diálogo e proximidade.

Como em muitos casos isso não acontece, infelizmente a justiça precisa ser acionada para decidir pelos pais o que deve ser feito pelas crianças.

Por lei, toda interferência na formação psicológica dos filhos promovida ou induzida por um dos genitores é considerada alienação parental.

Mas além dos genitores, a regra se aplica para avós ou tutores que tenham a criança sob sua guarda e que usem dessa proximidade para repudiar os genitores, causar prejuízo ao vinculo estabelecido entre os pais e as crianças, como por exemplo proibir uma das partes de ver o filho, fazer chantagens ou manipulação psicológica para a criança se afastar de uma das partes, entre tantas outras coisas quase inacreditáveis que fazem com as crianças com o intuito de se vingar do seu antigo par.

As consequências para a criança já são grandes em um caso de separação, pois vai mexer com a rotina, causar angústia e trazer medo ou insegurança. Tudo isso já é complicado de carregar, e essa carga ainda aumenta mais quando os filhos se sentem culpados pela separação e uma das partes ainda tenta prejudicar ainda mais a imagem do outro genitor.

Sem pensar verdadeiramente nos filhos, esses pais causam na criança ansiedade, depressão infantil, dificuldade de aprendizado e a própria aversão ao pai ou a mãe, ou aos dois.

Se uma das partes tenta fazer a coisa certa e tirar as crianças do centro do problema, mas a outra insiste em usá-las como munição para a guerra, o que deve ser feito é a procura pelo conselho tutelar mais próximo e a vara da infância e da juventude para buscar informações precisas sobre cada caso e partir para a justiça.

Todo relacionamento está sujeito a um fim, mas não se pode usar uma ou mais vidas para tentar se vingar de um amor fracassado ou conseguir mais dinheiro às custas dos filhos.

Cuidemos de nossas crianças.

Até a próxima semana!

Quando Procurar ajuda Terapêutica

Infelizmente, muitas pessoas ainda acham que fazer terapia, buscar ajuda, orientação psicológica, entre outras coisas, é algo para loucos, ou para pessoas chiques e ricas.

Na verdade, afazer terapia é algo que todos deveriam, pois são tantos os benefícios que é até difícil tentar listar.

Contudo, em alguns casos não é apenas bom, mas necessário.

Abaixo vou listar apenas alguns e você poderá entender ou perceber a importância de fazer um trabalho terapêutico e cuidar mais de si mesmo.

Sentir as emoções de forma muito intense é um dos sinais principais. Por vezes pessoas acham uma qualidade a intensidade nos sentimentos, mas a falta de equilíbrio traz consequências negativas para o dia-a-dia das pessoas. Seja tristeza, paixão, raiva ou felicidade, em excesso serão prejudiciais. Todos esses sentimentos, quando intensos, vão interferir no cotidiano, na produtividade e na qualidade de vida.

Usando em exemplo simples, algo corriqueiro, como um filme, que deveria deixar alguém triste por alguns minutos, mas acaba trazendo uma maré de lágrimas e lembrança frequente das cenas que trouxeram as lágrimas, é prejudicial, é ruim e um sinal que a pessoa precisa de ajuda.

Outro fator de risco é a ansiedade extrema. Todos nós ficamos ansiosos em determinadas situações, mas as pessoas que não conseguem ter controle sobre sua ansiedade tendem a desenvolver doenças psíquicas e precisam muito de tratamento, pois potencializa os problemas, causando maiores preocupações e dificuldade em lidar com as situações.

Eventos traumáticos também são fatores que pedem ajuda terapêutica.

Ouvimos o tempo todo pessoas dizerem que o tempo cura tudo, mas o tempo é relativo e diferente para cada pessoa, portanto não é inteligente deixar apenas o tempo curar as feridas. Uma fratura nunca cicatrizará direito sem a ajuda do gesso e da recolocação do osso em seu lugar. Assim também é com as pessoas e seus traumas. Sem a ajuda profissional, o tempo pode amenizar, mas nunca consertar e preparar a pessoa para enfrentar novos desafios.

Por fim, nos poucos exemplos que estou tratando hoje, precisamos falar das fobias.

Ninguém consegue ser feliz e viver bem com medo. Uma pessoa que tem medo de lugares fechados, pode perder oportunidades por não conseguir chegar no 25º andar a tempo de uma entrevista, por ter medo de ficar presa no elevador. Quem tem medo de avião pode não conseguir ver pela última vez um ente querido devido a demora do trajeto quando feito por automóvel ou ônibus.

Esses e outros tantos medos serão tratados em terapia breve, com foco na resolução do problema e a qualidade de vida vai aumentar de forma exponencial.

Não se perca sozinho nos labirintos internos, deixe um profissional qualificado e habilitado lhe ajudar a encontrar a ponta da linha e juntos achar uma saída!

Procure ajuda!

Boa Semana!

Terapia de Casal

Ainda hoje existem casamentos arranjados, forçados, apressados por fatos como uma gravidez
indesejada, entre outras possibilidades. Mas esta não é a regra, são as exceções.
Em geral, quando duas pessoas decidem de comum acordo aproximar suas vidas, morarem
juntas, casar, ou qualquer outro nome que se dê, certamente imaginam que estão tomando
uma atitude que vai os levar a caminho da sempre buscada felicidade.
O grande problema é que a busca da felicidade em muitos casos anda de mãos dadas com a
ilusão. A ilusão do relacionamento perfeito, do parceiro ideal, de ter encontrado o amor.
Mas, como todo mundo sabe, nem tudo são flores. O estresse do trabalho, o trânsito, filhos
chorando, cansaço, rotina, e muitas outras coisas afetam o relacionamento e quando um dos
membros do casal junta esses problemas ao casamento que já não é mais como no começo,
pensar em separação já começa a ser uma possibilidade.
Claro que nenhum casal vai procurar a terapia se estiver tudo bem. Não existe um checkup
para saber se o relacionamento vai indo bem e sim uma forma de tratar aquilo que já começou
a desandar, mas que de certa forma o casal ainda acredita que pode concertar. Afinal,
ninguém procura também se não houver vontade e esperança de resolver os problemas.
Contudo é fundamental salientar que a terapia de casal não é garantia de que as coisas vão
voltar a ficar bem e que o relacionamento vai durar para sempre. A terapia de casal vai buscar
o melhor para o casal e em alguns casos o casal vai descobrir que o melhor é a separação e a
terapia vai mostrar esse fato com clareza objetiva.
E se um dos dois não se mostrar satisfeito ou ir forçado para a terapia, é o caso de terminar o
processo e indicar a terapia individual para aquele que deseja fazer o trabalho e melhorar.
Não é possível ajudar alguém que não quer ajuda. Para o trabalho funcionar o casal tem que
estar disposto e não apenas um dos dois.
O Trabalho do casal é sempre mais curto em relação ao trabalho terapêutico individual.
Normalmente já se chega a um diagnóstico preciso entre 15 e 20 sessões.
As causas mais comuns indicadas para o trabalho em casal são: Ciúmes, traição confessa e
busca do perdão, sexualidade e filhos.
No caso do ciúme excessivo, é aconselhado que a pessoa faça, também atendimento
individual, mas nunca com o mesmo terapeuta do casal.
Por fim, o consultório não pode se transformar em um octógono de combate e o terapeuta
não é juiz. As discussões podem e até devem existir, mas sempre com ponderação e educação
entre as partes.
Não desista do seu relacionamento, mas acima de tudo, nunca desista de si mesmo!
Boa Semana!