É preciso quebrar alguns tabus e falar sobre a disfunção erétil.
Muitos homens se sentem constrangidos, se isolam e criam problemas emocionais, em virtude dessa situação, que pode ser tratada e curada, como a maioria das disfunções, sejam físicas ou emocionais.
Mas antes de falar sobre o tratamento, prefiro colocar em primeiro lugar a prevenção.
Ter uma atividade física regular, evitar o excesso de álcool, deixar de lado o tabaco e nem pensar em drogas. Se alimentar de forma regrada e com qualidade. Essas coisas simples e que todos deviam sempre colocar em prática são as necessárias para a prevenção.
Podemos definir a disfunção como sendo a incapacidade do homem em obter ou manter uma ereção para a prática sexual. E vários fatores podem ocasionar o problema, como doenças ainda não descobertas que, portanto, não foram tratadas e, em grande parte dos casos, problemas psicológicos, que podem variar de ansiedade à depressão.
É muito importante salientar que a dificuldade de ereção em uma noite isolada, ou um momento particularmente ruim da vida do homem não pode ser considerada como disfunção erétil. Apenas quando ocorre de forma frequente e limitante que se faz necessária a consulta a um urologista que pode fazer encaminhamento para outros especialistas ou para um psicólogo, caso fisicamente não seja encontrado nenhum problema.
O Número de homens afetados pela disfunção ao redor do Globo é grande, mais de 100 milhões. No Brasil são mais de 16 milhões e a grande maioria acima dos 40 anos de idade.
São muitas as causas possíveis. Aqui listo as mais comuns.
Em primeiro lugar os problemas psicológicos, tais como ansiedade, depressão, insegurança, timidez, stress, traumas, luto, fim de relacionamentos conturbados, entre outros. Nestes casos, nota-se a diminuição da libido. Os fatores psicológicos são os que afetam diretamente os homens mais jovens.
Problemas circulatórios, dentre os físicos, são os mais comuns. Porque para a ereção é necessário o fluxo de sangue para o pênis. Havendo dificuldade na circulação, evidentemente haverá dificuldade na ereção. Hipertensão, colesterol alto, tabagismo, diabetes e tratamentos a base de radioterapia afetam a circulação e fazem com que seus portadores sejam diretamente afetados.
Distúrbios hormonais também podem causar a disfunção erétil, pois também influenciam diretamente a libido, que nada mais é do que o desejo sexual.
Drogas e medicamentos são outros vilões na história. Muitos jovens acreditam que as drogas podem ajudar no desempenho. Enganam-se. A mudança do comportamento cerebral pode induzir o homem a perder o desejo, ficar sonolento, entre outras coisas.
Os sintomas mais comuns da disfunção são a dificuldade em manter uma relação mais duradoura, ou a ereção durante a relação e também a ejaculação precoce.
Percebendo a mudança no comportamento, mas ainda sem afetar diretamente o desempenho, você pode começar a fazer uma mudança na qualidade de vida, alimentação e exercícios.
Caso não seja suficiente, procure um urologista e inicie o tratamento.
Sexo é vida!