Categoria: Psicologia

De forma literal, a Inveja é o desejo de possuir um bem que pertence ao outro.

Mas não é algo tão simples assim, pois o invejoso por vezes busca não só bem materiais, mas também sente inveja dos amigos que os outros têm, da felicidade ou amor que eles sentem ou recebem, entre tantas outras coisas.

O invejoso se sente inferior aos outros e tenta demostrar desprezo diante da felicidade daqueles que inveja.

A inveja surgiu junto com a sociedade e suas lideranças. Hoje em dia muitas pessoas não conseguem se conformar com aquilo que possuem e ao mesmo tempo não se esforçam para ter o que gostariam.

Criamos uma geração que prefere se apegar ao SERASA e outras instituições para fingir ter uma vida melhor, comprando coisas que não pode pagar apenas para fazer com que seu ego se sinta valorizado e comparado com outras pessoas bem-sucedidas.

Se a pessoa invejosa fosse ambiciosa e batalhadora ficaria feliz em ver o sucesso dos outros, pois nesse caso enxerga que tem possibilidade de encontrar o mesmo caminho, mas na maioria das vezes ela tenta desmerecer as conquistas dos outros e se vitimizar, culpando o mundo, a sorte, o azar, as posições dos planetas e etc. Normalmente os invejosos só tem olhos para o que está à sua frente, julgando quem tem melhor condição sem ter ideia do que aquela pessoa passou para conseguir tudo o que tem.

Outras pessoas se apegam ao fato de o sucesso ser fruto do nascimento “em berço de ouro”, ou fruto de roubo como os políticos do nosso país. Isso na verdade não importa. s

Se não foi você que nasceu em berço de ouro e nem é político para roubar, se isto faz com que você se sinta bem, sua inveja continua sendo inútil e não vai te trazer nenhum benefício.

Esqueça os outros, a vida dos outros, a felicidade dos outros. Faça a sua parte, faça a sua vida valer à pena, encontre o seu caminho, sua luz e sua felicidade. Lute para sempre conseguir mais, mas lembre-se de valorizar aquilo que já tem. Quem perde muito tempo invejando o outro, não consegue tempo para fazer o que precisa para si mesmo.

Boa Semana!

O Transtorno da ansiedade generalizada se caracteriza pela preocupação excessiva ou expectativa apreensiva sobre um fato cotidiano, ou não.

A ansiedade, como sabemos, é uma reação normal do ser humano em situações que o tiram de sua zona de conforto, tais como episódios que podem provocar medo, possibilidades que geram expectativa, entre tantas outras coisas. Contudo, quando a ansiedade passa a tomar grande parte do tempo do indivíduo, deixa de ser algo corriqueiro e passa a se tornar preocupante.

Em virtude desses fatores transtorno da ansiedade generalizada acaba sendo considerado uma doença comum.

Alguns estudos tentam provar que o transtorno da ansiedade generalizada esteja relacionado a alguns neurotransmissores que agem naturalmente em nosso cérebro, como a serotonina, dopamina e norepinefrina. Mas é mais provável que um conjunto de fatores externos sejam a causa para o indivíduo apresentar a doença, principalmente o estresse do dia a dia e a baixa qualidade de vida da pessoa.

Estudos também mostram que mais do que o dobro do número de casos de transtorno de ansiedade generalizada ocorre em mulheres. Provavelmente por uma combinação de fatores, como mudanças hormonais e maior exposição ao estresse.

Crianças que sofreram abuso ou algum tipo de trauma, ou que até mesmo testemunharam eventos traumáticos, estão em maior risco de desenvolver transtorno de ansiedade generalizada em algum momento da vida adulta.

Por fim, ter uma condição crônica de saúde ou doença grave, degenerativa ou autoimune, pode levar à constante preocupação com o futuro, e demais situações ligadas às doenças, causando maior estresse e, portanto, propensão para a ansiedade generalizada.

A terapia tradicional é o melhor método para o tratamento e em determinados casos pode ser acompanhada do trabalho psiquiátrico.

Enxerga em si ou alguém alguns sinais listados acima ?

Se sim, procure ajuda, viva mais e viva melhor!

Até semana que vem!

O trabalho dos psicólogos vai muito além da terapia. Apesar de trabalhar com o foco no indivíduo, existem muitas outras linhas que a psicologia aborda e ajuda a aumentar a qualidade e a produtividade. A psicologia organizacional é uma delas.

Muito antes do surgimento de Freud e da psicologia ser aceita como ciência, um dos principais trabalhos dos psicólogos dentro das empresas já dava sinais de vida, quando as pessoas começaram a perceber que para contratar alguém era preciso saber se aquele indivíduo teria condições, na maioria das vezes físicas, para aguentar o trabalho proposto. Podemos dizer que assim nasceu o recrutamento e seleção.

Claro que nos dias atuais a atuação do psicólogo na organização é muito mais influente e específica, pois se caracteriza por estudar como o colaborador se enquadra na organização, possibilitando a criação de condições de trabalho que permitam situações apropriadas para que todos, de gestores aos mais simples funcionários possam ajudar a organização a atingir suas metas e consequentemente as metas pessoais, o que colabora inclusive para o bem estar das pessoas fora da empresa.

E porque é importante que este trabalho seja feito por um psicólogo e não outro profissional? Em primeiro lugar porque o recrutador deve compreender o candidato como um ser social que está em constante interação com o meio em que vive e que consequentemente sofre influências diárias desse meio. Com essas informações e o conhecimento da ciência, o recrutador vai pensar em se adequar as satisfações das necessidades da empresa em conjunto com a qualidade de vida dos contratados.

Produz melhor e com mais qualidade quem gosta do que faz, se identifica com a empresa e pode usufruir do tempo que lhe sobra com outras preocupações e atribuições que não sejam apenas profissionais.

A pessoa certa no cargo certo faz toda diferença para a organização. Contrate bem, tenha uma pessoa habilitada para que as engrenagens do seu negócio funcionem com perfeição!

Resiliência é a capacidade psicológica que cada indivíduo tem para lidar com seus problemas, obstáculos, conseguir se manter sereno e tranquilo em situações adversas e de estresse.

A pessoa resiliente não permite que os fatores externos negativos pendam a balança do equilíbrio da vida, pois ele toma suas decisões sem ser afetado pelo estresse e nem pela tensão gerada por esses acontecimentos. Sua força emocional não se abala e a pessoa sabe que é capaz de passar pelas dificuldades sem afetar o seu bem-estar e consequentemente sua qualidade de vida.

Além disso. O sujeito resiliente se adapta mais facilmente às situações, por ser confiante não tem medo de errar e se errar sabe lidar com as consequências, além de ter controle total sobre sua vida.

A resiliência não é uma aptidão inata, ela se desenvolve em algumas pessoas com o passar do tempo, com o ambiente e com a proximidade de pessoas bem resolvidas.

Uma criança que tem os pais resilientes, tem uma chance bem maior de ser resiliente também. Os que precisam se tornar tem um caminho maior para chegar ao ápice do desenvolvimento necessário para ter essa qualidade.

O primeiro e mais importante passo é controlar as próprias emoções. Assim a pessoa consegue resolver seus problemas de forma mais rápida e eficaz, encontrando assim mais tempo e consequentemente melhorando a qualidade de vida.

Você vai descobrir que está no caminho certo quando seu foco de atenção estiver treinado, ou seja, quando você focar na resolução e não no problema, se seu pensamento está andando em conjunto com a sua ação e se você sabe perfeitamente o que e porque está agindo da forma que escolheu.

Outro ponto fundamental é desenvolver a empatia, entender o que se passa com as pessoas que fazem parte do seu círculo pessoal e social. Respeitar as opiniões do outro, escutar, aprender os valores e crenças do outro, mesmo sabendo que isso não vai afetar os seus. Ao ser empático você economiza a energia que hoje pode estar gastando para discutir, tentar convencer o outro a ter a mesma opinião que a sua e etc.

Autocontrole e positividade são necessários para ser assertivo nas decisões, portanto cultive esses hábitos. Procure respirar ao invés de colocar energia desnecessária e ofensiva para fora. Acredite e atue para que as coisas melhorem, tenha fé, mas tenha atitude e mantenha sempre essa direção.

Seja mais criativo. Não insista nas decisões antigas que não deram certo, mude de postura e tente de novo, de outra forma. Fazendo isso, vai encontrar a resolução da maioria dos seus problemas.

Aprenda a fazer sua parte e ter consciência de que em determinadas situações uma parte pode depender do outro e talvez outra parte do tempo, lugar e espaço.

Por último, não transforme tudo em problema, não acredite no azar e nem se deixe levar pelo pessimismo.

E se ainda assim não se sentir pronto, volte ao começo desse artigo e leia tudo de novo!

Foco, persistência e assim com certeza você se estará mais resiliente semana que vem!

 

A insônia é um distúrbio relativamente comum e que atrapalha as pessoas mais do que se imagina.

E isso porque ela atrapalha o que existe de mais importante e precioso, a qualidade de vida.

Ao afetar a capacidade do indivíduo para adormecer, ou impedir que o sono seja contínuo fazendo com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite, a insônia traz o cansaço já no início do dia, tirando o humor e a energia daqueles que precisam trabalhar, estudar, ou fazer qualquer outra atividade.

Praticamente todo mundo já teve algumas noites de insônia durante a vida, mas para algumas, a insônia é crônica, durando um período contínuo e grande de tempo, muito maior do que o normal.

Quando isso acontece, é necessário checar se não houve o início de uso de uma nova medicação, passada por um médico ou não, ou o surgimento de alguma doença.

Comumente a insônia é causada por estresse, seja ele advindo do trabalho, das relações familiares entre outros. Como o pensamento é algo involuntário, esses casos tendem a manter a mente ativa durante a noite fazendo com que dormir seja muito difícil.

Pessoas com ansiedade e depressão em níveis de transtorno também são propensas a insônia. No caso da ansiedade, por exemplo, a expectativa da insônia é uma das grandes causadoras dela mesma. A pessoa já se deita imaginando o sofrimento que será não dormir e isso alimenta a ansiedade e por si só, causa a insônia.

Por fim, mas não tão grave, as mudanças de rotina também causam a insônia, tais como alteração no horário de trabalho e mudanças de fuso horário.

Apesar de ser algo comum em qualquer pessoa, a insônia atinge mais mulheres do que homens e mais idosos do que jovens. No caso das mulheres o ciclo hormonal é o maior responsável, no caso dos idosos o surgimento de doenças e o maior cansaço durante o dia são os principais motivos da falta de sono ou dificuldade para manter o sono durante a madrugada.

Para dormir bem não há nenhum remédio milagroso e sim um remédio diário, que é manter a mente limpa, a tranquilidade nos seus atos e atitudes e certeza de que durante o dia não fez nada que o impeça de ficar com a consciência tranquila enquanto está com a cabeça no travesseiro!

Portanto, não procure por conta própria nas prateleiras das farmácias remédios para dormir bem, pois na maioria das vezes eles no máximo vão agir como um placebo que vai lhe trazer  uma falsa tranquilidade, mas também podem causar  efeitos colaterais indesejados, como em qualquer outro caso de automedicação, que aliás será tema de um outro artigo, para um outro dia.

Enquanto isso, boa Semana!

A síndrome de asperger é um transtorno do desenvolvimento, considerado relativamente novo, pois até 2013 era tratado como autismo, só que de uma forma mais branda. Para facilitar o entendimento e a melhor enquadramento dos pacientes foi criada essa nova denominação.

A definição e correto enquadramento se dá de acordo com os níveis de déficits de comunicação e interação social e sua persistência em cada contexto.

Como essa é uma classificação nova, o número de casos ainda não é definitivo, a estimativa ainda é muito vaga, variando de 1 em cada 250 crianças em alguns lugares e 1 a cada 10 mil crianças nos Estados Unidos.

É muito provável que uma anomalia no cérebro das crianças seja a causa do transtorno, assim como nos casos de autismo, e, portanto, não há relação emocional ou com problemas familiares.

Os sintomas da síndrome de asperger são basicamente os mesmos do autismo, variando apenas na intensidade e quase se restringem às habilidades sociais das crianças como: a interação com colegas, a dificuldade na comunicação, iniciar ou continuar uma conversa e atitudes similares.

O tratamento e acompanhamento nesse caso é feito pelo psiquiatra e pelo pedagogo que vão com o passar do tempo e mudanças de comportamento entender se houve evolução ou se será necessário reclassificar o paciente.

Para esta semana é isso. Espero sua visita semana que vem!

Algumas profissões, por natureza, são carregadas de componentes que podem levar uma pessoas à depressão ou, mais frequentemente à um estado depressivo.

Foi feita uma pesquisa, divulgada ano passado, na qual foram listadas as profissões com mais casos proporcionais de depressão e os mais afetados são enfermeiros ou cuidadores particulares de idosos.

Podemos entender como normal essa questão, pois cuidar de uma pessoa com idade avançada, dependente e por vezes relegada justamente aos cuidados destes profissionais leva as pessoas a entender o risco de estarem no lugar de seus clientes no futuro, além de serem empáticos e sentirem um pouco em si mesmos as dores emocionais dessa situação.

Em seguida vem os garçons e garçonetes, que precisam lidar com a estupidez do ser humano todos os dias e por muitas vezes, para manter o emprego, tem que devolver grosseria com um sorriso simpático.

Mas eu gostaria de fazer vocês pensarem em uma outra situação, que independe da profissão e sim da forma que ela é escolhida.

Muitos jovens são obrigados a seguir carreiras que não tem relação com sua personalidade por pressão dos pais, amigos, parentes, parceiros e etc. E neste caso nunca existirá a realização profissional, pois por mais bem sucedida a pessoa seja no trabalho, não existirá prazer e a depressão pode estar ali do lado esperando para se manifestar.

Outro fator de risco ligado às doenças psíquicas e às profissões são escolhas voltadas para o lado financeiro ao invés da aptidão. Procurar uma carreira que tem abundância de mão de obra, ou cujo o diploma tenha maior valor no mercado, mesmo que seja para vaga sem relação ao curso são outras portas para a tristeza, o desânimo e a depressão.

Uma das fases mais complicadas na vida é a transição da adolescência para a fase adulta e quando o indivíduo precisa escolher o curso que vai fazer neste mesmo momento, precisa de tranquilidade para não jogar fora seu tempo, seu dinheiro e sua saúde, entrando em cursos que não são direcionados para sua capacidade e afeição.

Todo jovem, salvo tristes exceções, se tornará um adulto. Muitos terão filhos e eles precisam aprender que seus filhos terão direito às suas escolhas. Se forem pressionados a fazerem algo que não desejam para agradar o ego dos pais, certamente serão pessoas com mais dificuldade de aceitar a liberdade dos outros.

Livremos nossos jovens da depressão, pelo menos no que diz respeito à escolha de suas profissões.

Boa semana e até a próxima!

Acredito que qualidade de vida é um termo percebido de forma diferente para cada pessoa.
Existem aqueles que a veem sendo uma casa no campo ou na praia, um copo de suco ou cerveja do lado, um pet por perto e a família ao redor.
Outros podem preferir um amplo apartamento no centro da cidade grande, com conveniências sempre próximas, baladas frequentes e amigos para todos os lados.
Eu, particularmente, entendo que ter qualidade de vida é ter paz, sossego, harmonia entre corpo e mente, organização entre trabalho e vida pessoal, equilíbrio para manter a saúde plena, preferir alimentos naturais, ter mais tempo do que dinheiro e a consciência tranquila para poder ter noites de sono revigorantes, para acordar agradecendo ao novo dia e não preparado para reclamar dos problemas que ainda nem aconteceram.
Qualidade de vida é não ficar ansioso esperando notícias, nem em estado depressivo quando as que chegam não são as melhores, é saber esperar, e saber lidar com as dificuldades, saber controlar os horários e a rotina de forma que não se perca de vista o sucesso, mas sem contar com a ganância.
Qualidade de vida é quase um sonho, não um lugar, ela viaja contigo onde você estiver. De nada adianta respirar um ar mais puro se você tem vontade de chorar, nem estar perto das melhores festas, se quando você volta para casa não consegue dormir pensando nos problemas.
Precisamos, e eu me incluo nesta lista, aprender a viver mais e não sobrevier a cada dia, precisamos ir atrás dos nossos sonhos e objetivos, mas temos que encontrar a felicidade no que temos e onde estamos.
Essa é uma tarefa diária, difícil, mas recompensadora. Ter qualidade de vida é ter domínio completo sobre seus dias, seus momentos.
Enquanto não a encontrarmos não podemos desistir nem regredir, temos que seguir dia após dia melhorando e cada vez mais nos aproximando da vida com a qualidade que nos parece ideal.
Desejo que sua semana seja maravilhosa e que na próxima você já se sinta mais próximo da vida que pensou para si mesmo!

Mais um distúrbio alimentar, provocado por um problema ou transtorno mental, que causa uma perda de peso excessiva para as características físicas das pessoas. Pessoas anoréxicas tem um medo intenso de engordar, mesmo normalmente estando abaixo do peso ideal. Nesta condição, abusam de dietas, exercícios, ou outros métodos não receitados para emagrecer.

N

Assim como a bulimia, a anorexia nervosa também é um distúrbio de imagem. O indivíduo não consegue aceitar seu corpo da forma como ele enxerga, pois tem a impressão de que está acima do peso em níveis ilusórios. O que acabada causando um quadro de ansiedade, que o faz buscar de maneiras bruscas, perder peso.

A causa da anorexia ainda não foi determinada, mas assim como na bulimia, fatores biológicos, psicológicos e ambientais estão certamente envolvidos.

Os sintomas mais comuns em pacientes acometidos com o distúrbio são: O medo exacerbado de engordar mesmo que seja pouco acima do peso considerado ideal, mesmo quando ele já está muito abaixo do peso normal; Recusa em manter o peso aconselhado por médicos ou parentes; Se enxergar de forma muito diferente àquela que as pessoas enxergam, se recusando a acreditar que está abaixo do peso e com imagem de pessoa doente; e, Em mulheres a ausência da menstruação por três ou mais meses.

As pessoas anoréxicas tendem a limitar gravemente a quantidade de alimento que ingerem e mesmo assim provocar vômitos.

Caso encontre sintomas parecidos com estes em si mesmo ou em amigos ou parentes, procure ajuda. A falta de nutrientes e vitaminas causa doenças físicas graves e pode levar à morte.

Até o próximo artigo!