Podemos definir a hiperatividade como sendo um estado excessivo de energia.
Mas se engana quem pensa que a hiperatividade é apenas física, ou seja, excesso de energia que é colocada para fora. A hiperatividade também existe mentalmente, sendo percebida em pessoas com intenso movimento de pensamentos e atividade mental.
A definição da hiperatividade se torna complexa em virtude da dificuldade em estabelecer se o sintoma apresentado é uma característica normal do cotidiano que não produz nenhum efeito negativo sobre os atos, ou se efetivamente é um problema que gera transtornos aos adultos ou às crianças.
Normalmente podemos avaliar a hiperatividade quando há prejuízo nas relações sociais e familiares. Em crianças a hiperatividade causa desatenção, fazendo com que o desempenho escolar seja abaixo do esperado. Por causa da pressa a criança tende a ter problemas com a leitura e outras tarefas cotidianas. Tudo isso vai atrapalhar no desenvolvimento infantil e nesse ponto podemos classificar a hiperatividade como sendo patológica.
A percepção da hiperatividade acaba sendo mais simples nas crianças pois ela se manifesta de forma mais clara. A criança inquieta, nervosa, que quase sempre corre ou pula ao invés de acompanhar os adultos ou colegas caminhando, que é desastrada acima da média, tendo hematomas por quedas ou tropicadas tem grande chance de ser hiperativa. Se além de tudo isso os pais perceberem excesso de movimento durante o sono, é hora de procurar um especialista.
E isso deve ser feito porque crianças hiperativas acabam sendo alvo fácil de bullying, rejeição na escola e por vezes até em casa em virtude da falta de paciência dos pais ocasionando grande infelicidade em uma fase complicada do crescimento.
Nos adultos, os casos mais comuns de hiperatividade são apresentados, além da dificuldade de atenção e sono intranquilo, em forma de ansiedade excessiva, dificuldade de concentração em trabalhos monótonos, pois não conseguem ficar sentados o tempo todo, se remexem demais na cadeira e tendem a fazer tudo de forma excessiva, seja falar demais, fumar demais, beber demais, além, claro, da dificuldade em dormir, trabalhar demais e etc.
Tendo esses sintomas e achando que estão atrapalhando seu convívio social e sua produtividade profissional, também é hora de procurar ajuda.
Boa Semana e espero vocês de volta para o artigo da semana que vem!