A claustrofobia é um medo exagerado de ambientes ou lugares fechados, como trens, elevadores, aviões, pequenos quartos sem janelas, salões, entre tantos outros, dos quais o sujeito não tem como sair facilmente ou no momento em que deseja.
Assim como toda fobia, a claustrofobia não é uma doença, mas sua presença limita em muitos aspectos a vida do indivíduo e não se apresenta apenas quando ele está sozinho, mas em qualquer ambiente fechado, mesmo que tenha a companhia de muitas pessoas.
Apesar disso, nos casos mais graves, a fobia pode se transformar em doença psíquica, como por exemplo a síndrome do pânico, depressão, além de ansiedade.
Quando se torna patológica, a claustrofobia afeta fisicamente o paciente, causando sudorese excessiva, tremor de mãos e pernas, além de arritmia cardíaca. Também mexe com a mente, dando a impressão de que as paredes estão se comprimindo, o teto descendo e outras ilusões.
A depressão aparece em virtude do possível isolamento em que o sujeito se coloca, em virtude da limitação que ele cria. Não poder viajar com amigos por não conseguir estar no ônibus, carro ou avião por muito tempo, ir a festas em casas que ele tenha a sensação de estar preso, entre tantas outras coisas que tolhem o seu convívio social.
O fator tempo não é algo importante para a fobia, pois mesmo uma viagem de elevador bem rápida, de um andar por exemplo, é suficiente para desencadear todos os sintomas e consequentemente o pânico.
As causas para essa fobia não são totalmente conhecidas, mas em muitos casos foram percebidos traumas na infância de origem sexual ou não em que os pacientes quando crianças ficaram trancados ou isolados em lugares pequenos ou apertados.
O melhor tratamento para a claustrofobia é a psicoterapia e a melhor das linhas para esse tratamento é a comportamental, na qual o terapeuta vai trabalhar diretamente nas causas e consequências da fobia.
Se você enxergar traços dessa fobia em si mesmo ou amigos e parentes, procure ajuda!
Boa Semana e até a próxima!