Impulsividade

A pessoa impulsiva tende a agir com pouca ou até mesmo nenhuma premeditação, planejamento ou pensamento anterior.

Em virtude de toda essa falta de concepção anterior da ideia, fato, palavras ou atitudes, o resultado da impulsividade normalmente traz consequências indesejadas, ou ao menos desproporcionais ao esperado para quem recebe qualquer das ações do ser impulsivo.

Um exemplo comum é a fala impensada, quase automática, uma resposta mais áspera ou desagradável do que o necessário. Mesmo que seja encarada como simples sinceridade, a impulsividade pode desestabilizar amizades, coleguismos e até mesmo relacionamentos.

Algumas atitudes impulsivas podem ser confundidas com coragem ou espontaneidade, mas só em casos positivos, ou seja, quando a atitude não causa maiores danos.

Normalmente o impulsivo procura usar justificativas ou tenta amenizar o resultado de suas ações ou palavras, seja quando perde ou estremece uma relação, tentando se convencer de que aquela pessoa que se afasta não faz tanta falta ou não era tão importante, ou ainda dizendo que não falou ou fez nada demais e que a reação do outro e não a ação dela foi desproporcional.

A impulsividade pode simplesmente fazer parte da personalidade e, portanto, pode ser trabalhada em terapia, como também pode fazer parte de inúmeros transtornos de personalidade, para os quais além do tratamento convencional, é necessário o uso de medicamentos. Ela é percebida mais comumente nos transtornos bipolar, de personalidade antissocial e procrastinação.

É possível, também, ser causada por dano cerebral ou Neurodegeneração, pois observou-se em pesquisas que determinadas áreas do cérebro são envolvidas nos casos de impulsividade.

Como em qualquer transtorno, para uma pessoa ser considerada patologicamente impulsiva, são necessários vários episódios, frequentes, intensos e que causam grande arrependimento, culpa ou sofrimento ao impulsivo.

Caso contrário, pode ser considerado apenas um traço da personalidade que socialmente pode ser corrigido, caso o individuo entenda seus atos impensados como problema e queira evoluir e melhorar suas relações.

Para finalizar, devemos lembrar sempre do equilíbrio, no caso da impulsividade, o que mais falta é esse equilibro entre a ação e pensamento, entre a fala e análise das consequências.

Quando esse equilíbrio se estabelece, a tendência é de melhora pessoal e exterior, facilitando a vida do sujeito em todos os âmbitos e lugares.

Pensem bem e nos vemos semana que vem!