Incontinência Urinária

Perder o controle sobre qualquer uma das funções básicas do nosso corpo é sempre muito ruim. Com a incontinência urinária não é diferente e pode ser bem constrangedor.

Quando o sujeito perde, involuntariamente, urina pelo canal da uretra, ele tem, ou está com incontinência urinária.

A incontinência não é definida apenas pela perda de urina em situações de bexiga cheia, muito tempo segurando a urina ou aquela vontade incontrolável de ir ao banheiro. Ela ocorre em muitas situações, inclusive com a bexiga quase vazia e pequenos escapes diários e frequentes da urina.

Estima-se que 5% da população mundial sofra ou já tenha sofrido com a incontinência urinária, sendo que a incidência é 2X superior em mulheres do que em homens.

Os tipos mais conhecidos da incontinência são:

Por esforço, ou seja, o sujeito não tem mais força muscular pélvica para “segurar” a urina e quando ele faz qualquer pequeno esforço, ocorrem as perdas urinárias. Coisas como um espirro mais forte, uma gargalhada incontrolável, levantar um objeto mais pesado desencadeiam a situação;
Por urgência, que ocorre quando o cérebro entende que a pessoa está com uma vontade tão grande de urinar que ela nem consegue chegar à tempo no banheiro, mesmo que a bexiga não esteja cheia;
Por transbordamento. Nesse caso, sim, ocorre quando a bexiga está completamente cheia, o que ocasiona os vazamentos;
Funcional, que ocorre em pacientes com dificuldade ou impossibilidade de locomoção, permanente ou temporária e que por causa disso não conseguem se locomover até um banheiro sem ajuda.;
E por final, a chamada de mista, quando a incontinência ocorre por um esforço, em conjunto com a urgência. Ou seja, a bexiga já está cheia ou quase cheia e a pessoa solta um espirro mais forte, ou precisa fazer força demais.

São muitas as possíveis causas para a incontinência. Como a eliminação é controlada pelo sistema nervoso central autônomo, qualquer problema nessa área pode ser a responsável direta do problema, mas não exclusivamente. As mais comuns são:

Musculatura do esfíncter comprometida, normalmente pela idade;
Gravidez avançada;
Tumores, malignos ou benignos;
Doenças relacionadas à bexiga;
Obesidade, principalmente obesidade mórbida;
Infecção de urina ou do trato urinário;
Prisão de ventre;
E por fim, estresse emocional.

Nesse último ponto entra o tratamento psicológico, que além de ajudar a recuperação do sujeito na parte física, pode fazer com ele volte a ter uma qualidade de vida melhor, sem os apuros de uma situação constrangedora que pode causar outros males emocionais e danos sociais permanentes.

Não deixe esse tipo de problema atrapalhar sua vida!

Procure ajuda medica, caso seu problema esteja em um dos aspectos ligados à fatores físicos, ou procure um psicólogo. Terapia é vida! Boa Semana!