Narcolepsia

Semana passada escrevi para vocês sobre a insônia, hoje vamos falar sobre o tema quase oposto, a narcolepsia.

Esse distúrbio se caracteriza pela sonolência excessiva, mesmo que na noite anterior o sujeito tenha dormido bem.

O sono narcoléptico aparece repentinamente e em qualquer lugar, seja quando o individuo está no seu carro dirigindo, em um bate papo animado com os colegas, ou no meio de uma reunião importante no trabalho.

A narcolepsia só é tratada com medicamentos. Uma combinação de terapia com estilo de vida mais saudável ajuda, mas não cura.

Os problemas para o paciente começam pelos julgamentos de quem não conhece a doença ou o próprio indivíduo, que normalmente é visto como preguiçoso, ou “baladeiro”, que não dorme durante a noite e fica com sono durante o dia.

As causas para esse distúrbio do sono ainda não são totalmente conhecidas, podendo ter relação direta com a hereditariedade.

Sabe-se que no processo do sono normal, até o individuo conseguir atingir o chamado sono bastante profundo ou R.E.M ( Rapid Eyes Moviment ), no qual os sonhos acontecem é preciso passar pelos primeiros estágios do sono, que são bastante leve, com duração de aproximadamente 10 minutos, que também ocorre nas pessoas que colocam o despertador para tocar a cada 5 minutos, depois leve, ou conhecido como cochilo, se essa fase é interrompida, depois sono profundo e por fim o R.E.M.

No caso dos narcolépticos, eles vão diretamente para o R.E.M., com rapidez e a qualquer momento e lugar, como descrevi acima.

Apesar de atingir pessoas de todas as idades, a narcolepsia é mais comum em pessoas acima dos 50 anos e mulheres após a menopausa.

O distúrbio não é tão simples como parece, pois, oferece riscos aos pacientes e às outras pessoas, pois pode causar acidentes graves de trânsito ou no trabalho, bem como afetar diretamente a qualidade de vida dos indivíduos.

Se você acha que está dormindo demais e com muita facilidade, talvez seja o momento de procurar um médico!

Boa Semana!