Com o tempo as culturas vão mudando, devagar, aos poucos, com o surgimento de alguns movimentos, com a mudança coletiva de comportamento, com as novas formas de educação e acesso à informação.
Com a sexualidade não foi e não será diferente. Cada povo, cultura ou sistemas religiosos enxerga sob o seu próprio prisma e é muito difícil querer discordar de qualquer um deles.
Temos, individualmente, pontos de vista que não refletem, necessariamente, o mesmo pensamento de outras pessoas, próximas ou muito distante e podemos argumentar, educada e civilizadamente, sobre as dissonâncias e diferenças entre as opiniões, mas nunca tentar impor a nossa forma de entender o assunto para os outros.
Existem hoje culturas em que a pratica sexual é vista como algo simples, corriqueiro, uma busca de prazer e satisfação. Países nórdicos e algumas partes dos Estados Unidos são muito mais liberais, principalmente com as mulheres, visto que para os homens a liberdade já faz parte do inconsciente coletivo e é algo comum provavelmente desde a idade da pedra.
Porém, existem também povos, culturas e religiões que consideram a pratica sexual um pecado digno de inferno pela eternidade e que além de “permitir” o sexo apenas após e durante o casamento, pregam que ele existe apenas com a finalidade de procriação e que o prazer é algo sujo, que não é permitido.
Outros defendem que casar sem ter relação sexual com o parceiro pode ser um tiro no pé, pois acham que o sexo é uma parte fundamental do relacionamento e se não for bom, não haverá sentimento capaz de sustentar a relação sem que apareça no meio do caminho a traição.
Há quem diga que é impossível acreditar que existem mulheres, ou casais, que “se guardam” para o casamento, para a pessoa certa e o pior, chegam a abrir discussão com essas pessoas, fazendo piadas ou brincadeiras de mal gosto. Mas, é muito mais simples do que se pode imaginar, pois quem nunca experimentou, não sabe o que é fazer falta. E os argumentos do lado oposto, também são válidos, visto que até os anos 70, o homem procurava um monte de mulheres, como hoje, mas para casar tinha que ser uma virgem.
A diferença é que hoje algumas mulheres são mais donas das próprias vidas e do próprio corpo e entendem e aceitam o prazer como fim para o sexo. Isso não desmerece e nem muda o respeito que devemos ter para com elas e nem para com quem pensa diferente.
O importante, na minha opinião profissional, para um relacionamento, é que o casal tenha a mesma forma de pensar e interagir com a sexualidade, porque caso contrário, certamente a diferença de entendimento causará brigas, desavenças e provavelmente o fim.
Sim, o sexo é importante para o relacionamento, mas como cada um dentro casal o percebe é ainda mais importante!
Boa Semana!