No mundo todo, existem pessoas endividadas. Algumas se incomodam com isso, outras não ligam, outras, ainda, só começam a se preocupar quando são impedidas de gastar ainda mais porque já perderam o crédito ou simplesmente não ganham mais nada.
Em alguns casos, mais raros, esses gastos excessivos são doenças mentais, como compulsão, por exemplo, mas na maioria das vezes, é só descuido, desleixo, vaidade, inconformismo ou falta de vergonha na cara mesmo.
As pessoas que ficam incomodadas com suas dívidas e lutam para paga-las, cuidar do próprio nome, normalmente tem gastos mais controlados e as contas em atraso normalmente são importantes, como aluguel, luz ou água e etc. E também não ficam devendo porque preferiram gastar com coisas menos importantes.
Já existem aqueles que acham otários os que cumprem suas obrigações, que não pagam, por exemplo, o condomínio porque os outros pagam e que preferem pagar um advogado para não ser despejados do que fazer o básico.
Algumas pessoas se endividam por vaidade, para ter o celular mais bonito, andar de carro, ir a shows e eventos, sair todo fim de semana, com um salário que mal daria para fazer uma dessas atividades.
Só que até a falta de limite tem limite e quando o cartão não passa mais nem para encher o tanque, vem as lamentações, os pedidos de ajuda financeira e o sentimento de que o mundo é injusto.
Já, nos casos graves, como os compulsivos por compras, quando o crédito acaba, traz junto a sensação de impotência, que pode causar depressão, isolamento, crises de ansiedade, entre outros problemas graves.
Para esses, o ideal é procurar o mais rápido possível ajuda médica e psicológica.
Nos demais casos, a psicologia pode ajudar o indivíduo endividado a se aceitar melhor, procurar evoluir profissionalmente e consequentemente financeiramente, para assim poder usufruir de outras coisas, mas acima de tudo, aprender a ser feliz com o que tem e não com a ilusão da felicidade que imagina merecer, pois essa, dura pouco e depois traz muitas dores de cabeça.
Tenha ambições, queira sempre mais, mas não ultrapasse os limites do bom senso.
Boa semana e até a próxima!