Por que algumas pessoas gastam mais do que ganham?

No mundo todo, existem pessoas endividadas. Algumas se incomodam com isso, outras não ligam, outras, ainda, só começam a se preocupar quando são impedidas de gastar ainda mais porque já perderam o crédito ou simplesmente não ganham mais nada.

Em alguns casos, mais raros, esses gastos excessivos são doenças mentais, como compulsão, por exemplo, mas na maioria das vezes, é só descuido, desleixo, vaidade, inconformismo ou falta de vergonha na cara mesmo.

As pessoas que ficam incomodadas com suas dívidas e lutam para paga-las, cuidar do próprio nome, normalmente tem gastos mais controlados e as contas em atraso normalmente são importantes, como aluguel, luz ou água e etc. E também não ficam devendo porque preferiram gastar com coisas menos importantes.

Já existem aqueles que acham otários os que cumprem suas obrigações, que não pagam, por exemplo, o condomínio porque os outros pagam e que preferem pagar um advogado para não ser despejados do que fazer o básico.

Algumas pessoas se endividam por vaidade, para ter o celular mais bonito, andar de carro, ir a shows e eventos, sair todo fim de semana, com um salário que mal daria para fazer uma dessas atividades.

Só que até a falta de limite tem limite e quando o cartão não passa mais nem para encher o tanque, vem as lamentações, os pedidos de ajuda financeira e o sentimento de que o mundo é injusto.

Já, nos casos graves, como os compulsivos por compras, quando o crédito acaba, traz junto a sensação de impotência, que pode causar depressão, isolamento, crises de ansiedade, entre outros problemas graves.

Para esses, o ideal é procurar o mais rápido possível ajuda médica e psicológica.

Nos demais casos, a psicologia pode ajudar o indivíduo endividado a se aceitar melhor, procurar evoluir profissionalmente e consequentemente financeiramente, para assim poder usufruir de outras coisas, mas acima de tudo, aprender a ser feliz com o que tem e não com a ilusão da felicidade que imagina merecer, pois essa, dura pouco e depois traz muitas dores de cabeça.

Tenha ambições, queira sempre mais, mas não ultrapasse os limites do bom senso.

Boa semana e até a próxima!

Hiperconectividade

Quem tem mais de 50 anos lembra de muitas coisas que hoje só residem nas lembranças, que muitos jovens apenas ouviram falar e que muitos outros que estão chegando agora provavelmente nem ouvirão falar.

Cartas, chamadas por telefone fixo, TV aberta, rádio de pilha, toca discos, entre tantas outras coisas.

Mas, além disso, uma das coisas com maior impacto de mudança é a velocidade e consequentemente a quantidade da informação.

No passado, as notícias demoravam a chegar. Em lugares remotos, onde havia apenas um telefone na cidade, mais anda.

Hoje estamos todos interligados, conectados por uma rede que leva uma quantidade absurda de informação em questão de segundos.

Seja por celulares, tablets, computadores, Smart Tvs, relógios e etc.

E o acesso a todas essas formas de comunicação é chamado de Hiperconectividade.

E é óbvio e inegável que essa evolução trouxe enormes benefícios, mas com ela vieram também novos problemas. Ao mesmo tempo que você pode receber uma notícia da família em segundos, seu chefe também pode te achar em um estalar de dedos.

Portanto, se não houver equilíbrio e sabedoria, as ferramentas podem se tornar nocivas e perigosas.

 Você pode se perguntar como era possível viver em uma época sem telefones celulares, internet, atendimento online e etc. Mas ao mesmo tempo haviam mais horários disponíveis, mais tempo para a família, menos preocupações com a falta de energia ou a queda do sinal da internet.

E os mais jovens são tão conectados que hoje em dia não se veem fazendo apenas sua atividade profissional. Ao mesmo tempo que trabalham, estão ouvindo música, respondendo o whatsapp, de olho na atualização das redes sociais e etc.

Claro que o rendimento cai, a atenção diminui e os erros são mais frequentes, mas os problemas emocionais que isso pode causar, são maiores que os profissionais.

A empresa NordVPN vem fazendo um estudo que aponta que esses novos adolescentes chegarão ao fim da vida com mais de 50% do seu tempo de alguma forma conectados. Ou seja, perto de 41 anos com um telefone celular, tablet ou computador na mão, além dos chamados streamings que a cada dia ocupam mais o espaço da imagem que aparece na televisão.

Ou seja, por esses cálculos, cada jovem de hoje passara mais de 13 horas por dia conectado!

O impacto na saúde mental já é sentido, pois vem causando um aumento significativo de jovens com transtornos mentais, causados principalmente por um crescente medo de julgamentos feitos nas redes sociais, cobrança excessiva por parte da sociedade e até mesmo dos empregadores para se manter conectado o tempo todo e, principalmente, a insatisfação pela própria vida, quando compara sua vida com a das subcelebridades das redes sociais.

A ansiedade e a depressão são as doenças mais comuns a afetar esses pacientes, que precisam de tratamento e por vezes até medicação e acompanhamento psiquiátrico.

Se vê preocupado demais em estar conectado, se desespera em lugares sem internet?

Você pode precisar de ajuda! Faça terapia!

E.Q.M. – Experiência de Quase Morte

Muitas pessoas passam por situações que chamamos de quase morte. Seja em virtude de acidentes, doenças ou situações inesperadas, onde por momentos o indivíduo perde oxigenação e os batimentos cardíacos, mas são ressuscitados através de choques ou movimentos manuais de emergência.

E algumas dessas pessoas, após voltar a vida, contam relatos onde dizem terem enxergado, escutado ou até sentido emoções diversas inclusive poucas alegam interação com outros seres, desde espirituais, até extraterrestres.

Outros sentimentos relatados, com maior frequência são:

  • Sensação de indescritível paz;  
  • Impressão de sair do corpo em forma espiritual, e até mesmo de ver o próprio corpo físico sendo ressuscitado; 
  • Mente funcionando de forma mais clara e rápida do que quando consciente;
  • Sentimento de atração para a escuridão;
  • Visão de uma luz muito brilhante;
  • Bem-estar, e uma forma indescritível de amor.
  • Rever a vida e uma velocidade muito rápida, como um filme;
  • E finalmente e mais comum, encontros com parentes ou amigos queridos já mortos, ou anjos, Jesus ou até mesmo a representação de Deus. 

Contudo é importante destacar que apenas cerca de 17% das pessoas relatam alguma coisa do período em que estavam “mortas”. Ou seja, a grande maioria diz não se lembrar de nada ou não ter visto nada.

Outro fator muito importante é que essas experiências só são possíveis em virtude do conhecimento de pessoas sobre ressuscitação, aparelhos e tecnologia médica, além da sorte de existirem outras pessoas por perto no momento em que o coração para de bater.

A pergunta mais comum, quando falamos sobre E.Q.M. é se ela realmente existe e se pode ser comprovada cientificamente.

A resposta ainda é nebulosa, mas um estudo feito por cientistas em 3 países diferentes, Estados Unidos, Inglaterra e Bulgária relataram uma completa ausência de movimento cerebral após a morte constatada, o que é o esperado, mas alguns picos de atividade durante o processo de ressuscitamento. E apesar de apenas 10% dos pacientes terem conseguido voltar a vida e a maioria ter dito que não viu nem sentiu nada, alguns relataram coisas diferentes, inclusive alguns sem religião definida que disseram ter experimentado coisas em que antes não acreditavam.

O mais importante, pessoal, é cuidar da saúde, fazer exercícios, beber água, usar protetor solar e torcer para nunca descobrir o que é possível, ou não, ver ou sentir durante uma experiencia de quase morte!

Boa semana a todos!

O Amor não é Doença

Como já escrevi muitas vezes, sentimentos são involuntários, por vezes incontroláveis e sentidos de formas diferentes por cada pessoa.

Com o amor, claro, é a mesma coisa.

E não há sentimento mais bonito do que o amor, independente do tipo de amor e para quem ele é destinado, ele é apenas bonito e imprescindível.

E, claro, sentir algo tão bom, não pode ser ruim, e nem tampouco ser considerado uma doença.

E por incrível que pareça, até o final dos anos 80 existia um termo, que foi banido, utilizado para tentar determinar o amor entre duas pessoas do mesmo gênero como doença.  A palavra era homossexualismo e havia até um CID aqui no Brasil para isso.

Como, obviamente, ninguém nunca foi curado, pois não é uma doença, aos poucos as pessoas foram ficando mais abertas, mais receptivas e começaram a entender que o amor não tem gênero, tem apenas sentimento.

Infelizmente, existem ainda hoje muitos países e culturas em que pessoas homoafetivas precisam esconder seus sentimentos por medo de morrer, literalmente e em países onde não há proibição, mas ainda há muito preconceito e ignorância, como o nosso, ainda é arriscado expor os sentimentos, por mais absurdo que isso possa parecer.

Nesses lugares, algumas pessoas homossexuais ainda ouvem como “orientação” que é melhor não se expor, viver literalmente na surdina porque a simples manifestação de amor ou afeto por uma pessoa do mesmo sexo pode “ofender” aos outros e assim ficarem suscetíveis a agressões e desrespeito.

Claro que isso vai acarretar problemas mentais sérios, como ansiedade, síndrome do pânico, paranoia e depressão, entre outras condições mentais negativas.

Quando a grande maioria das pessoas estiver pronta para entender o simples, ou seja, que a homossexualidade é apenas a mesma atração física que os heterossexuais sentem, só que por uma pessoa do mesmo sexo, talvez seja mais fácil ter uma convivência social mais saudável.

O que não podemos permitir é a demonização das pessoas, a demonização dos sentimentos, a destruição do amor.

Compreensão, respeito e sabedoria é tudo o que precisamos. Ninguém precisa ser homoafetivo para respeitar a escolha das pessoas, nem fazer julgamentos ou tentar entender alguém que age, pensa e sente de forma diferente.

E ao mesmo tempo, não adianta tentar reprimir os sentimentos ou se achar estranho, doente ou diferente por sentir atração por pessoas do mesmo sexo. E se precisar de ajuda para poder sentir o amor sem culpa, bora fazer terapia!

Boa semana, sempre com muito amor nos corações!

Hiperconectividade

Quem tem mais de 50 anos lembra de muitas coisas que hoje só residem nas lembranças, que muitos jovens apenas ouviram falar e que muitos outros que estão chegando agora provavelmente nem ouvirão falar.

Cartas, chamadas por telefone fixo, TV aberta, rádio de pilha, toca discos, entre tantas outras coisas.

Mas, além disso, uma das coisas com maior impacto de mudança é a velocidade e consequentemente a quantidade da informação.

No passado, as notícias demoravam a chegar. Em lugares remotos, onde havia apenas um telefone na cidade, mais anda.

Hoje estamos todos interligados, conectados por uma rede que leva uma quantidade absurda de informação em questão de segundos.

Seja por celulares, tablets, computadores, Smart Tvs, relógios e etc.

E o acesso a todas essas formas de comunicação é chamado de Hiperconectividade.

E é óbvio e inegável que essa evolução trouxe enormes benefícios, mas com ela vieram também novos problemas. Ao mesmo tempo que você pode receber uma notícia da família em segundos, seu chefe também pode te achar em um estalar de dedos.

Portanto, se não houver equilíbrio e sabedoria, as ferramentas podem se tornar nocivas e perigosas.

 Você pode se perguntar como era possível viver em uma época sem telefones celulares, internet, atendimento online e etc. Mas ao mesmo tempo haviam mais horários disponíveis, mais tempo para a família, menos preocupações com a falta de energia ou a queda do sinal da internet.

E os mais jovens são tão conectados que hoje em dia não se veem fazendo apenas sua atividade profissional. Ao mesmo tempo que trabalham, estão ouvindo música, respondendo o whatsapp, de olho na atualização das redes sociais e etc.

Claro que o rendimento cai, a atenção diminui e os erros são mais frequentes, mas os problemas emocionais que isso pode causar, são maiores que os profissionais.

A empresa NordVPN vem fazendo um estudo que aponta que esses novos adolescentes chegarão ao fim da vida com mais de 50% do seu tempo de alguma forma conectados. Ou seja, perto de 41 anos com um telefone celular, tablet ou computador na mão, além dos chamados streamings que a cada dia ocupam mais o espaço da imagem que aparece na televisão.

Ou seja, por esses cálculos, cada jovem de hoje passara mais de 13 horas por dia conectado!

O impacto na saúde mental já é sentido, pois vem causando um aumento significativo de jovens com transtornos mentais, causados principalmente por um crescente medo de julgamentos feitos nas redes sociais, cobrança excessiva por parte da sociedade e até mesmo dos empregadores para se manter conectado o tempo todo e, principalmente, a insatisfação pela própria vida, quando compara sua vida com a das subcelebridades das redes sociais.

A ansiedade e a depressão são as doenças mais comuns a afetar esses pacientes, que precisam de tratamento e por vezes até medicação e acompanhamento psiquiátrico.

Se vê preocupado demais em estar conectado, se desespera em lugares sem internet?

Você pode precisar de ajuda! Faça terapia!

Pensamentos Intrusivos

Muito provavelmente você já se pegou alguma vez pensando em algo que surgiu do nada, em que você não estava pensando antes e que não tem nenhuma relação com a atividade que você estava fazendo.

Esses são os pensamentos intrusivos e normalmente aparecem quando as pessoas estão fazendo alguma coisa automaticamente, ou seja, sem prestar muita atenção àquela tarefa.

Por exemplo, uma pessoa está lavando a louça e sem se dar conta está pensando em um personagem da TV, ou o que faria com o prêmio da mega sena, ou se deveria pedir demissão do emprego e etc.

Vocês vão me dizer que isso é comum e que não pode ser um problema e estão certos, desde que esses pensamentos intrusivos não apareçam com muita frequência e na maior parte do tempo.

Também pode se tornar grave, quando no meio de uma atividade tediosa, repetitiva ou uma  que precisa de foco e atenção, como escrever ou ler relatórios, a pessoa se pega pensando em coisas negativas, como a vergonha que vai sentir se a apresentação der errado, ou a lembrança de uma situação constrangedora que passou nos últimos dias e etc…

Nesse caso, eles começam a fazer mal, porque acabam se fixando na mente e voltando com frequência e por tempo indeterminado, fazendo com que o sujeito fique “remoendo” aquela sensação.

O pior é quando a pessoa se dá conta do pensamento e tenta afastá-lo, faz com que o efeito seja oposto, ficando ainda mais presente, só que dessa vez sem ser intrusivo e sim consciente.

Portanto, se esses pensamentos intrusivos não forem reconhecidos, ressignificados e tratados, podem acabar se tornando obsessivos e deixar um ambiente emocional propício para o surgimento de transtornos mentais, como ansiedade, depressão ou até mesmo TOCs.

A origem do pensamento intrusivo é, claro, interna, o inconsciente lança os pensamentos à luz da consciência quando essa menos espera e eles não são inventados pelo inconsciente, são frutos de medos, traumas, preocupações e todos os demais tipos de sentimentos e situações que são reprimidos pelo indivíduo, apesar de terem sido importantes, mesmo que negativamente no seu dia a dia ou em um dia anterior específico.

Um sujeito tímido, que é ridicularizado ou que sofre um pequeno acidente na frente de várias pessoas, por exemplo, vai ficar com esse fato preso no inconsciente e vai voltar a tona quando menos ele espera o que vai fazer com que ele possa desenvolver crise de ansiedade, síndrome do pânico, entre outras coisas, além de deixar de acreditar em si mesmo para valorizar apenas o pensamento do outro sobre ele, que normalmente será negativo.

Como vocês podem perceber, é bastante difícil combater os pensamentos intrusivos por isso é fundamental leva-los à terapia, para que com a ajuda do terapeuta o paciente esteja preparado para fazer perguntas para si mesmo sobre o que vem pensando, a validade, ou verdade do pensamento e, claro, combater os males que os transtornos causados por ele trazem.

Está pensando demais no que não gostaria?

Pense logo em pedir ajuda!

Síndrome de Peter Pan

Nos dias vemos muitos “memes” de pessoas lembrando de como era bom ser criança, ficar deitado no sofá vendo desenhos nos dias de chuva, não ter responsabilidades nem boletos e tantas outras coisas.

O que pouca gente sabe é que existe uma síndrome na qual os sujeitos tem medo exacerbado de crescer, de se tornarem adultos, de ter e assumir responsabilidades.

Os portadores da síndrome carregam até a vida adulta comportamentos infantis, insegurança e medos que os impedem de amadurecer completamente, fazendo com que seja muito difícil realizar tarefas cotidianas da vida adulta.

O único ponto “positivo” em relação à maioria das síndromes e transtornos é que nesse caso o individuo tem a percepção que é socialmente diferente, ou seja, ele sabe que seus comportamentos são infantis, mas simplesmente se recusam conscientemente a se declararem adultos.

Partindo desse princípio, as pessoas criam mundos paralelos imaginários no qual não têm nenhuma responsabilidade, obrigações e nunca vão precisar amadurecer, tomar decisões e etc.

Logo terão muitos problemas sociais, pois não vão conseguir manter relações fortes com ninguém, não conseguem e nem querem um emprego fixo e terão sempre problemas com a família, o que, claro, afeta em muito a qualidade de vida da pessoa.

Obviamente, com esse comportamento o sujeito não vai conseguir se soltar dos pais ou tutores e serão dependentes emocionalmente e financeiramente deles.

E é preciso ter muito cuidado para não confundir o portador da doença com pessoas mais folgadas que escolhem viver às custas dos pais, esposas, maridos e etc… O Portador do transtorno tem um medo gigante e muito limitante da chamada vida real, do “mundo lá fora”, onde ele não se sentirá protegido pelas pessoas que confia.

Essa síndrome é uma das que atinge mais homens do que mulheres e vem tendo um aumento significativo de casos nos últimos anos.

E como vem, também, aumentando o número de adultos que saem de casa cada vez mais tarde, o diagnóstico da doença também se torna complicado, mas ficar de olho em alguns sinais pode ajudar a descobrir um paciente e encaminhar para a terapia afim de iniciar o mais rápido possível o tratamento.

Começamos pela parte emocional, onde temos muita insegurança, baixa autoestima, egoísmo exacerbado e choro constante.

E precisamos olhar alguns comportamentos, como sempre se relacionar melhor com pessoas muito mais novas, comportamento infantil, como não aceitar ordens e querem mandar nas pessoas e por fim, os sinais clássicos de quem não quer entrar na vida adulta, como dar desculpas para tudo ou não assumir nenhum tipo de responsabilidade.

Está se sentindo uma criança, mas uma criança birrenta demais? Pode ser hora de procurar ajuda para aprender a crescer!

Ansiedade Social

A ansiedade é um mal que vem se alastrando pelas últimas décadas e que teve um aumento ainda mais significativo durante a pandemia da COVID-19.

Nesse período, aliás, o Brasil foi detectado como sendo o país com o maior número de ansiosos, chegando perto dos 10% da população.

E a ansiedade social é uma das que mais aumentou nesse período.

Afinal, ela se manifesta através da dificuldade do indivíduo para interagir em sociedade e com fatos como o isolamento social e o medo de entrar em contato com pessoas infectadas, tornou mais difícil esse convívio.

A ansiedade social faz com que a pessoa tenha medo ou vergonha de fazer qualquer coisa em público, desde um simples almoço em uma praça de alimentação, até a apresentação de um trabalho na empresa.

Por isso ela afeta diretamente a qualidade de vida em todos os âmbitos, social, emocional e profissional.

Isso se dá, em grande parte, por problemas emocionais que precisam ser tratados e resolvidos, como baixa autoestima, ausência de amor próprio, entre outros, que a deixa com muito medo de serem julgadas por suas atitudes, como por exemplo derrubar molho na camisa durante o almoço.

Como já escrevi outras vezes, não é tão incomum se sentir ansioso em determinadas situações, até mesmo nas sociais, como por exemplo quando vai conhecer uma pessoa nova, ou em uma entrevista de emprego, mas quando isso passa do ponto, se torna frequente e em qualquer situação, a ansiedade passa a ser patológica.

Quando uma pessoa é apenas tímida, apesar de precisar de um trabalho terapêutico para melhorar essa postura, ela não deixa de realizar tarefas imprescindíveis, ou seja, mesmo ficando com o rosto vermelho, com sudorese e palpitação, ela vai lá e apresenta o trabalho, faz o que precisa ser feito, mesmo ficando constrangida no final.

Já o ansioso social, simplesmente não consegue lidar com a situação e deixa de lado tudo, perdendo oportunidades, pois ele fica incapacitado para ter relações sociais, seja na escola, trabalho ou até mesmo dentro da sua própria comunidade.

Portanto, o tratamento é mais difícil e ao mesmo tempo muito mais necessário e urgente.

A ansiedade social se manifesta através de diversos sinais, físicos e emocionais, constantes e em qualquer situação, como por exemplo calor repentino, sudorese, tontura, boca seda, rosto vermelho, taquicardia, sensação de enjoo, dificuldade de falar e etc.

Além disso, sinais emocionais, como nervosismo e ataques repentinos de pânico, entre outras situações que vão levar o sujeito a abandonar suas atividades sociais, como emprego, escola, festas e etc.

Precisa de ajuda para voltar a viver melhor? O melhor é começar agora mesmo a fazer terapia!

Labilidade Emocional

A instabilidade emocional, como também é conhecida, aparece em pessoas que tem uma brusca mudança de humor, ou ainda reações impulsivas exageradas.

Quando acometido, o paciente apresenta comportamento agressivo, violento e destrutivo, tanto em relação a objetos, como também com outras pessoas ou contra si mesmo, como nos casos de automutilação.

Essas reações exacerbadas podem surgir por razões muito banais, como uma buzinada no trânsito, ou ainda pior, quando surgem sem motivo algum.

Em virtude dessas explosões a labilidade emocional afeta diretamente a qualidade de vida do paciente e pode levar a enorme dificuldade de convívio social, tanto em relacionamentos, como na vida profissional.

A labilidade emocional é percebida em pacientes com diversos tipos de transtornos emocionais, tais como a bipolaridade, TEPT, borderline, entre outros.

Para ser diagnosticado, o sujeito, em primeiro momento vai ser identificado como alguém que tem muita dificuldade em lidar e controlar as suas emoções.

As emoções mais comuns que geram reações exacerbadas são:

Raiva;
Instabilidade emocional, ou seja, mudança repentina e por vezes drásticas de humor.;
Insegurança, o que as leva a sempre pensar que serão julgadas ou abandonadas;
Impulsividade.

Essa condição é extremamente imprevisível, o que dificulta ainda mais as relações, pois o sujeito pode acordar feliz, se sentindo bem e confiante e em questão de segundos pode mudar completamente de humor, jogando coisas no chão, gritando com as pessoas e se tornar extremamente agressivo, ou ainda ficar muito triste, em estado depressivo e se sentindo culpado por tudo.

O tratamento deve ser feito pelo médico psiquiatra que vai iniciar com medicação e com terapia, preferencialmente comportamental, onde o profissional vai ajudar o paciente a aprender formas saudáveis de lidar com as emoções e com os impulsos destrutivos, reorganizar e ressignificar comportamentos e ter uma vida mais saudável e feliz.

Mas, acima de tudo, fazer com que ele entenda que não tem culpa por ser dessa maneira e que pode, sim, melhorar, afinal de conta, ninguém gosta de se sentir da forma que se sente alguém com labilidade emocional.

Se sente ou conhece alguém muito agressivo, que muda de humor de uma hora para outra ou que se entristece demais em motivo aparente, procure ajuda!

Ótima semana e até o próximo artigo!

Transtorno de Personalidade Paranoide

Uma pessoa que não só desconfia demais, de forma injustificada, mas também julga como maliciosos ou maldosos o comportamento das outras pessoas, pode ser portadora do transtorno de personalidade paranoide.

Os sujeitos diagnosticados com esse transtorno, desconfiam de quase todo mundo e usam suposição injustificada para acusar as pessoas de tentarem prejudica-los, enganá-los ou até mesmo pensamentos mais pesados, como imaginar que uma pessoa qualquer tem intenção de mata-los.

Esse é um dos transtornos mais frequentes, atingindo algo em torno de 3% da população, variando de localidade, cultura e qualidade de vida.

Atinge pessoas em qualquer idade da vida adulta, mas a prevalência é em homens.

As causas são variáveis, mas sabe-se que há uma forte ligação com problemas familiares, como abuso físico, emocional, além do estímulo de vitimização na infância.

É comum que irmãos ou parentes próximos, que viveram em uma mesma casa ou vizinhança sejam portadores do transtorno, pois o abuso emocional normalmente é aplicado à todas as crianças no mesmo ambiente.

Esse transtorno comumente não aparece sozinho, normalmente vem acompanhado de outras doenças mentais, como esquizofrenia, transtornos de ansiedade, principalmente com foco social, estresse pós traumático, entre outros. Além disso, por dificultar o convívio social, pode acarretar outros problemas, como o alcoolismo, por exemplo.

Outra característica desses pacientes é que eles imaginam que outras pessoas sempre estão planejando alguma coisa contra eles, que serão explorados, enganados e prejudicados de forma irreversível.

Em virtude disso, se tornam vigilantes, sempre encaram da pior forma possível comentários e até mesmo elogios podem ser vistos como insultos ou ofensas, procuram significados inexistentes, que tratam como ocultos, em palavras, gestos aleatórios ou situações corriqueiras e insistem veementemente que esses sinais são evidências claras de que seus pensamentos estão corretos.

Um simples gesto de ajuda, como estender a mão para apoio, ou para tentar evitar uma queda, por exemplo, pode ser visto de forma oposta, ou como uma tentativa de humilhação, por estar sendo julgado incapaz, ou, no segundo caso, como se o sujeito ao invés de ajudar estivesse tentando o derrubar.

Como se percebe, a qualidade de vida dessas pessoas fica muito prejudicada e sem tratamento praticamente impossível manter a convivências.

A terapia comportamental aliada à medicação correta pode minimizar os danos e efetivamente curar o paciente, com o tempo necessário do tratamento completo e desde que o sujeito consiga acreditar que precisa de ajuda e que os profissionais querem ajudá-lo e não o prejudicar ainda mais.

Fique atento, e se precisar, peça ajuda!