Pode parecer estranho o tema posse de armas aparecer em um blog sobre psicologia, mas na verdade, faz todo sentido.
Sem a psicologia, ninguém, legalmente, pode ter o porte de uma arma de fogo.
Tanto civis, como militares, precisam de um aval da área da psicologia, depois de vários testes e análises, para conseguir o porte.
De acordo com a Lei 10.826/03, o interessado no registro de posse de arma de fogo deverá ter a aptidão comprovada por meio da submissão à bateria de instrumentos de avaliação composta por testes projetivo, expressivo, de atenção e de memória, bem como à entrevista semiestruturada.
Todos esses cuidados e análises são necessários porque o sujeito que usa uma arma precisa analisar rapidamente a situação no momento do trabalho, para decidir quando e se o uso da arma vai ser necessário. Essa decisão é complexa e não pode ser emocional.
A função do psicólogo é de extrema importância, pois avaliar quem pode ou não portar uma arma é de vital importância para evitar o aumento da violência, portanto deve ser realizada com enorme cuidado e responsabilidade, seguindo parâmetros éticos, legais e institucionais.
Alguns dos principais indicadores psicológicos para quem deseja portar uma arma de fogo são:
Atenção;
Concentração;
Memória;
Audição e visão em perfeitas condições.
A reprovação é muito comum quando o responsável pelos testes e análises percebe que o sujeito possui algumas das seguintes características:
Contradições e conflitos:
Depressão;
Dissimulação;
Tendências psíquicas à transtornos envolvendo exibicionismo;
Irritabilidade e agressividade;
Insegurança, entre outros.
Desejo que ninguém queira portar uma arma, mas se quiser, pense bem antes de investir, pois o porte só é deferido para um número restrito de pessoas que são analisadas cuidadosamente.
Boa Semana, em paz!