Continuando com os artigos sobre as atividades dos psicólogos fora do consultório, hoje vou escrever sobre os psicólogos forenses.
A união entre a psicologia e o direito, na qual a ciência da psicologia é fundamental para resolução de casos, testemunhos científicos e mais outras situações em que os profissionais são extremamente necessários.
Dentro da psicologia forense, umas das atividades mais comuns e mais importante, se encontra no direito da família, onde o psicólogo vai ajudar o juiz a decidir sobre guarda de filhos, regime de visitas, além, claro, de opinar sobre a necessidade de acompanhamento psicológico das crianças em virtude possíveis abusos, ou até mesmo traumas que podem surgir em virtude da separação dos Pais.
Mas além disso, em muitos outros casos o psicólogo forense é importante. Ele é responsável por buscar a proteção e defesa de todos os cidadãos em relação às suas bases psicológicas. Sempre amparado por métodos e recursos científicos, ajuda todos os profissionais envolvidos na cadeia jurídica, desde juízes e promotores, até advogados e réus.
Todos os casos que envolvem um criminosos é objeto de estudo da psicologia judiciária, que levanta o histórico de vida do indivíduo, os possíveis motivos que o levaram a cometer o delito, a origem da situação e ainda se existem transtornos mentais que foram responsáveis por desencadear o ato criminoso, afim de definir os limites da responsabilidade e culpa do julgado.
Contudo, não é só dentro dos tribunais que os psicólogos forenses trabalham. Eles atuam, também, nos centros prisionais em instituições para reintegração e reeducação de jovens infratores, centros de apoio às vitimas de violência, centros de saúde mental prisional, além de ONGs e até mesmo como profissional liberais, atuando em perícias.
Também está inserida em suas atividades a chamada psicologia aplicada à polícia. Esta é uma atividade relativamente nova, na qual o profissional trabalha com a identificação de stress, resiliência, se o sujeito possui perfil para promoções ou tarefas mais qualificadas, como ser membro de esquadrões de Elite, a ROTA em SP e etc.
Nessa linha de atuação, foi possível perceber que a grande maioria dos homens da corporação são honestos e acreditam fazer o melhor trabalho possível, mas os poucos que se destacam negativamente chamam mais atenção, pois mesmo sendo casos isolados, ganham mais notoriedade.
Também foi possível perceber e atuar sobre o elevado número de policiais que desenvolvem stress-pós traumático e transtornos ligados à ansiedade, principalmente naqueles que atenderam casos mais cruéis, como assassinato de crianças, estupro de vulneráveis e etc.
Ou seja, além de atuar de forma direta, o psicólogo forense também trabalha com pesquisas e estatísticas ligadas, sempre, a justiça.
Obrigado pela visita ao blog e espero que voltem na próxima semana!