Esse transtorno, que tem sido cada vez mais comentado, muitas vezes de forma errônea, também é conhecido simplesmente com transtorno bipolar ou TAB, é marcado por episódios de mania e/ou hipomania e depressão e pode ser dividido em tipos.
E por quê tem sido cada vez mais comum ouvirmos falar dele?
Porque pessoas não habilitadas para falar sobre doenças ou transtornos ligados à psicologia e psiquiatria tendem a imaginar que qualquer um que tenha oscilações de humor, o que absolutamente natural, é bipolar, o que obviamente é um erro grosseiro.
Para entender o transtorno afetivo bipolar, primeiramente é preciso entender a depressão e a mania, que são os estados em que o paciente se encontra quando afetado pela doença.
Ao contrário do que se pensa comumente, depressão não é tristeza, apesar de ela ser um dos possíveis sintomas do estado. Mas nem sempre essa tristeza é o fator mais claro em um depressivo. O paciente pode se mostrar sem energia, desmotivado, pessimista, não consegue ter prazer em nada, entre outras coisas.
Já quando a pessoa se encontra no estado de mania, ela não vai necessariamente parecer feliz, mas sim com uma energia fora do normal, não apenas com coisas boas, mas também com negativas, como raiva e irritabilidade.
Podemos resumir a pessoa em estado de mania como sendo aquela que se acha capaz de fazer tudo, ao mesmo tempo, sem descanso, cheia de ilusões e até mesmo alucinações de poder.
E há o sinal mais difícil de ser notado, que é a hipomania, neste episódio o paciente se sente disposto, cheio de energia, mas sem o excesso que a mania propriamente dita apresenta.
Por fim, o que chamamos de comportamento misto, onde ao invés de ter uma variação de humor entre depressão e mania ou hipomania, os sintomas aparecem juntos, ao mesmo tempo, ou seja, uma pessoa cheia de energia, mas sem vontade de fazer nada, com uma sensação ruim inexplicável, mas cumprindo suas tarefas e sendo produtiva.
São três os tipos de oscilações para caracterizar o TAB:
Tipo I – Mania e depressão;
Tipo II – Hipomania e depressão;
Ciclotimia – Hipomania e depressão leves, este é o tipo mais difícil de ser
diagnosticado.
São muitas as possíveis causas para o surgimento do transtorno, entre elas a própria genética, a herança que pode vir de pais ou avós. Mas talvez os fatores mais importantes sejam individuais, ou seja, a forma que cada indivíduo tem para lidar com seus pensamentos, emoções, problemas, socialização, entre outros fatores sociais como padrão de vida, nutrição, exposição a situações de perigo, estresse e etc.
Por se tratar de um transtorno grave e que necessita de medicação constante, o diagnóstico deve ser feito por um médico psiquiatra e o tratamento inclui acompanhamento constante de um profissional da psicologia.
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