Transtorno de Personalidade Histriônica

O nome pode ser difícil ou até mesmo desconhecido, mas esse transtorno é relativamente familiar e atinge pouco menos de 2% da população mundial.

Ele é caracterizado pela emotividade excessiva e constante busca por atenção.

Por isso o paciente deseja sempre ser o centro das atenções e para isso por muitas vezes se veste de forma inadequada, age de forma provocante e sedutora em locais inapropriados, como escolas ou consultórios e em outra extremidade, tenta ser notado pelo excesso de dramaticidade.

São esses os sinais que levam os psiquiatras a classificarem as pessoas neste transtorno e encaminham para o tratamento psicológico.

Assim como em vários outros transtornos, o paciente apresenta sinais de sofrimento e têm prejuízo em sua capacidade funcional.

No caso da personalidade histriônica, a pessoa se coloca em submissão para ter a atenção de quem ela quer, principalmente quando são pessoas influentes, ou que o paciente entenda que podem lhe oferecer qualquer tipo de vantagem ou proteção.

Apesar de aparecer com mais frequência em mulheres, os homens não estão livres desse transtorno.

Normalmente alguns outros transtornos de personalidade aparecem em conjunto com o histriônico, tais como o Narcisismo e transtorno de personalidade limítrofe.

Além de haver a possibilidade de transtornos mais comuns como a somatização e a depressão.

Os sujeitos com esse transtorno também são muito influenciáveis, seja por outras pessoas, seja por tendências e modismos. Normalmente acreditam que suas relações, sejam familiares, profissionais ou afetivas, são muito mais próximas e fortes do que realmente são. Se irritam facilmente e precisam sempre de resultados ou devolutivas imediatas, o que as torna pessoas com excessivas mudanças, de empregos, de amizades ou relacionamentos, pois desejam receber reconhecimento e reciprocidade rapidamente.

O tratamento para a transtorno de personalidade histriônica é feito basicamente com psicoterapia, onde o paciente com a ajuda do profissional pode diminuir a dramaticidade, e entender que não é preciso sempre ser o centro das atenções.

Encontra em si mesmo alguns sintomas ou em outras pessoas? Procure a ajuda da psicologia!

Boa Semana!