Pânico

Pânico pode ser definido como crises de forte ansiedade ou medo de situações recorrentes ou inéditas. As crises de pânico normalmente são intensas e repentinas. Acabam causando nas pessoas, sensação de mal estar físico e mental fazendo com que estas saiam local onde se encontram, para irem a hospitais, agarrando pessoas desconhecidas que estejam próximas, entre outras coisas.

Contudo, devemos deixar claro que a reação de pânico pode ser absolutamente normal quando existe uma situação de stress que facilite seu surgimento. Estar presente na correria de um incêndio, afogar-se com uma onda repentina, um assalto à mão armada ou qualquer outra coisa que emane uma sensação de morte. Para todos esses casos a sensação de pânico é normal.

A bem da verdade, o pânico é fundamental para a autopreservação, sendo uma reação normal e até mesmo vantajosa para aqueles que o sentem. Aqueles que nada temem, tem maior chance de encontrar o fim da linha, enquanto os que fogem do perigo da morte, estatisticamente tem maior chance de sobreviver.

O pânico passa a ser perigoso e até mesmo patológico, quando a palavra “transtorno” o acompanha, quando esse medo acontece sem motivo, espontaneamente. Quando atravessar a rua causa calafrios, quando esbarrar em alguém na rua causa tremedeira, quando olhar um avião passando no céu causa terror.
Não podemos classificar como transtorno do pânico qualquer reação intensa de medo é necessário haver vários “ataques de pânico” no período de semanas ou até mesmo meses. No primeiro “ataque” é necessário observar se a pessoa se preocupa com a possibilidade da repetição do fato gerador do pânico e com as consequências que este trouxe. Hipocondria é um dos sinais mais claros deste transtorno, pois uma pessoa nesta situação tem sempre vontade, até mesmo necessidade, de ir ao médico, mesmo com a negativa constante de qualquer problema.

Além disso, é necessário existir uma combinação de vários fatores para que o transtorno se diferencie do “medo comum”.
Aceleração da frequência cardíaca ou sensação de batimento desconfortável; Sudorese excessiva; Tremores nas mãos ou extremidades ou por todo o corpo; Sensação de sufocação ou dificuldade de respirar; Sensação de desmaio iminente; Dor ou desconforto no peito, sensação de infarto; Náusea ou desconforto abdominal; Tonteiras, instabilidade sensação de estar com a cabeça leve, ou vazia; Despersonalização, não reconhecer a si mesmo; Medo de enlouquecer ou de perder o controle de si mesmo; Medo de morrer; Alterações das sensações táteis como sensação de dormências ou formigamento pelo corpo; Enrubescimento ou ondas de calor ou calafrios pelo corpo.

O mais importante é não se deixar levar pela confusão e não se precipitar em diagnósticos. Pois aqueles que tem “medo de ter medo” acabam tentando demonstrar coragem em situações inoportunas e podem acabar piorando a situação mental e física.

Para vencer o seu medo, primeiro você precisa saber se é realmente possível o medo perder.