Síndrome de Peter Pan

Nos dias vemos muitos “memes” de pessoas lembrando de como era bom ser criança, ficar deitado no sofá vendo desenhos nos dias de chuva, não ter responsabilidades nem boletos e tantas outras coisas.

O que pouca gente sabe é que existe uma síndrome na qual os sujeitos tem medo exacerbado de crescer, de se tornarem adultos, de ter e assumir responsabilidades.

Os portadores da síndrome carregam até a vida adulta comportamentos infantis, insegurança e medos que os impedem de amadurecer completamente, fazendo com que seja muito difícil realizar tarefas cotidianas da vida adulta.

O único ponto “positivo” em relação à maioria das síndromes e transtornos é que nesse caso o individuo tem a percepção que é socialmente diferente, ou seja, ele sabe que seus comportamentos são infantis, mas simplesmente se recusam conscientemente a se declararem adultos.

Partindo desse princípio, as pessoas criam mundos paralelos imaginários no qual não têm nenhuma responsabilidade, obrigações e nunca vão precisar amadurecer, tomar decisões e etc.

Logo terão muitos problemas sociais, pois não vão conseguir manter relações fortes com ninguém, não conseguem e nem querem um emprego fixo e terão sempre problemas com a família, o que, claro, afeta em muito a qualidade de vida da pessoa.

Obviamente, com esse comportamento o sujeito não vai conseguir se soltar dos pais ou tutores e serão dependentes emocionalmente e financeiramente deles.

E é preciso ter muito cuidado para não confundir o portador da doença com pessoas mais folgadas que escolhem viver às custas dos pais, esposas, maridos e etc… O Portador do transtorno tem um medo gigante e muito limitante da chamada vida real, do “mundo lá fora”, onde ele não se sentirá protegido pelas pessoas que confia.

Essa síndrome é uma das que atinge mais homens do que mulheres e vem tendo um aumento significativo de casos nos últimos anos.

E como vem, também, aumentando o número de adultos que saem de casa cada vez mais tarde, o diagnóstico da doença também se torna complicado, mas ficar de olho em alguns sinais pode ajudar a descobrir um paciente e encaminhar para a terapia afim de iniciar o mais rápido possível o tratamento.

Começamos pela parte emocional, onde temos muita insegurança, baixa autoestima, egoísmo exacerbado e choro constante.

E precisamos olhar alguns comportamentos, como sempre se relacionar melhor com pessoas muito mais novas, comportamento infantil, como não aceitar ordens e querem mandar nas pessoas e por fim, os sinais clássicos de quem não quer entrar na vida adulta, como dar desculpas para tudo ou não assumir nenhum tipo de responsabilidade.

Está se sentindo uma criança, mas uma criança birrenta demais? Pode ser hora de procurar ajuda para aprender a crescer!